Türkiye deposita esperanças no gás do Mar Negro – CMIO
O país pode reduzir suas importações de gás em um quarto se um novo depósito maciço for descoberto
As reservas de gás de Türkiye no Mar Negro podem cobrir as necessidades do país nas próximas décadas, anunciou o ministro da Energia, Fatih Donmez, no fórum ‘O Século da Turquia em Energia’ na segunda-feira.
As actuais jazidas comprovadas poderão permitir satisfazer a procura interna nos próximos 30 anos, enquanto novas descobertas no Mar Negro prolongarão ainda mais esta auto-suficiência em termos de abastecimento de gás, afirmou o responsável. Ele acrescentou que a primeira fase da produção de gás no Mar Negro começará em março.
As infra-estruturas existentes para transporte e armazenamento de gás, bem como os locais que se encontram em construção, estão pensados para se manterem em funcionamento durante pelo menos 50 anos, segundo o ministro.
“Espero que quando a produção nesta região [the Black Sea] atingir a capacidade total, cobriremos um quarto de nossas necessidades de gás,” Donmez disse, significando que o país reduziria suas importações em um quarto.

A declaração vem quando Türkiye revisou sua estimativa das reservas de gás natural do Mar Negro em um terço, para 710 bilhões de metros cúbicos (bcm). Em dezembro, Ancara aumentou sua avaliação inicial de um depósito offshore do campo de gás Sakarya e descobriu um novo campo de gás, Caycuma-1. Estima-se que o campo de Sakarya contenha 652 bcm de gás, em comparação com uma avaliação inicial de 540 bcm.
Estima-se que o recém-descoberto campo Caycuma-1 contenha 58 bcm. Ele será conectado ao campo de Sakarya e de lá à rede nacional, disse o presidente turco Recep Tayyip Erdogan no mês passado. O depósito de Sakarya, que parece ser o maior já descoberto no Mar Negro, deve entrar em operação este ano.
Türkiye está buscando a independência energética e quer diversificar longe das importações, que são usadas para cobrir quase todo o seu consumo doméstico. Atualmente, o país depende muito dos suprimentos da Rússia, Azerbaijão, Irã, Nigéria e Argélia, bem como das importações de GNL do Catar e dos EUA.
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