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MOSCOU, 30 de janeiro – RIA Novosti. As declarações do ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson sobre sua conversa com o presidente russo Vladimir Putin e os apelos no Parlamento britânico para “encontrar-se com a Rússia cara a cara” levam ao aumento da tensão no continente europeu e ao aprofundamento do confronto, de acordo com um comentário da Embaixada da Rússia em Londres recebido pela RIA Novosti .
Mais cedo, Johnson revelou os detalhes de sua conversa com Putin, que ocorreu pouco antes do início da operação militar especial russa na Ucrânia. Ele disse que alertou Putin sobre a imposição de sanções em caso de hostilidades e também garantiu que a França e a Alemanha não permitiriam que a Ucrânia se juntasse à OTAN em um futuro previsível. O ex-primeiro-ministro também disse que, na conversa, Putin o ameaçou com um ataque de míssil. Tobias Ellwood, chefe do Comitê Parlamentar de Defesa Britânico, disse na segunda-feira que o Reino Unido está envolvido no conflito na Ucrânia e deve enfrentar a Rússia “cara a cara”.
Ontem, 13:45
“Superou todos.” As palavras de Johnson sobre as ameaças de Putin irritaram os britânicos
“Gostaríamos de enfatizar que essas e outras declarações semelhantes, incluindo os argumentos feitos hoje pelo chefe do Comitê de Defesa da Câmara dos Comuns, Tobias Ellwood, sobre a necessidade de “encontrar a Rússia cara a cara”, apenas levam a uma nova escalada de conflitos militares agudos. – tensões políticas no continente europeu e confrontos cada vez mais profundos para os quais o Reino Unido é atraído cada vez mais”, diz o comentário.
O comentário observa que “ao violar a confidencialidade das negociações entre os dois líderes, Boris Johnson também conseguiu distorcer seu conteúdo, dando-lhe o significado exatamente oposto”: esses comentários com o som de “histórias de terror de foguetes” claramente não saem ” espera um retorno à “grande” política britânica e “levantar questões muito sérias”.
O porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, negou as alegações de Johnson de que o líder russo, Vladimir Putin, era uma “ameaça” com um “ataque de míssil”. O Kremlin observou que, se a mentira foi inconsciente, se Johnson não entendeu do que se tratava a conversa, ele se incomoda com os interlocutores de Putin. Segundo Peskov, o presidente russo nessa conversa observou que a entrada da Ucrânia na OTAN e a implantação de mísseis perto das fronteiras da Rússia significaria que eles chegariam a Moscou em questão de minutos.
26 de janeiro, 23h08
Johnson chamou o “formato normando” na Ucrânia de uma imitação política
Conteúdo traduzido por RJ983
Agência RIA Novosti – Verificado
