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Universo: Medalhistas contam como a OBA guiou escolha profissional

Que 2021 é ano de olimpíada todo mundo já sabe, mas tão bom quanto assistir às competições é ouvir quem já subiu ao pódio.
E não estou falando aqui de Tóquio, nem dos jogos que estão marcados para começar 23 de julho, mas, sim da 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, que tem provas marcadas para os próximos dias 27 e 28.
E para quem é medalhista, o discurso da vitória, em coro, é que a competição é, sem dúvida, o início de uma trajetória científica – acadêmica e profissional.
É o que conta Laís Borbolato, duas vezes medalha de ouro na OBA e hoje, com 20 anos, estudante de Astronomia da Universidade de São Paulo.
” A OBA me ajudou a decidir minha carreira. Estava entre engenharia e astronomia e com todo o contato com profissionais da área e a matéria de astronomia em si, decidi que era o que eu queria para minha vida, que eu queria pesquisar, aprender mais. Foi aí que eu tive a certeza e a olimpíada me ajudou muito a não desistir.”, diz.
Laís pesquisa o formato e estrutura da Via Láctea, além de fazer parte de iniciativas para inclusão de mulheres na carreira e divulgação da astronomia.
 ”Hoje, eu faço pesquisas sobre o formato da nossa galáxia e para o futuro quero continuar contribuindo para a ciência e desenvolver as áreas da astronomia. Eu quero me tornar referência para outras pessoas, que elas possam se inspirar em mim”, declara.
E quando o assunto é pódio, Giovanna Girotto, de 18 anos, estudante de Engenharia Mecânica na USP, também sabe muito.
Ela participou quatro vezes da OBA, e acumula três medalhas de ouro e uma de prata no currículo. Daí, veio a oportunidade de representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, na Hungria, quando ganhou mais uma medalha, de bronze, em 2019. E foi durante as provas da competição que ela percebeu seu interesse pela ciência.
“ Antes eu não tinha ideia do que eu queria fazer, que profissão gostaria de exercer. A partir do momento que fui para esta área mais olímpica, eu percebi que eu tinha afinidade muito grande para exatas e ciências.”, diz.
Como Laís, Giovana disse que a OBA ajudou a guiar a escolha profissional e percebeu sua afinidade com as exatas. E cursando engenharia, está de olho na área aeroespacial.
“Fazendo engenharia mecânica eu consigo atuar em várias áreas aeroespaciais. Então, futuramente eu espero continuar estudando astronomia. Estou hoje em uma equipe que estuda nanossatélites e quem sabe trabalhar com o setor espacial no futuro.”, diz.
E assim como nos Jogos de Tóquio, que foram remarcados, do ano passado para cá, com a pandemia, a OBA também fez adaptações em prazos e logística. As provas serão aplicadas de forma online e presencial nas escolas.
A mudança também vale para Mostra Brasileira de Foguetes. A MOBFOG 2021 contará com lançamentos de foguetes reais, quando é aferida a distância entre o ponto de partida e chegada do foguete por um adulto, e virtuais, quando é registrado o apogeu do artefato.
A modalidade virtual foi uma forma de dar a volta por cima e que veio para ficar segundo o estudante de Engenharia da Computação da Universidade de Brasília e ex-participante da OBA, Pablo Arruda.
De apaixonado pelo tema ele passou a incentivar outros estudantes e hoje é coordenador de olimpíadas científicas em uma escola particular no Distrito Federal.
”De fato tem um impacto positivo na sociedade. E é isso que o estudante tem que entender. Enquanto estudante ele vai ter certos prestígios como medalha e premiação e fora da escola ele vai poder aplicar tudo que ele teve de conhecimento como estudante olímpico em projetos reais”, afirma.
Se você é estudante do primeiro ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio converse na sua escola para saber se já foi feita a inscrição. E tome nota que tem prazo vencendo. Para as instituições que vão participar pela primeira vez, o prazo para a inscrição na OBA termina neste sábado, dia 15.
Já para aquelas que já participam e interessados na MOBFOG o prazo vai até o dia 20 de maio.
Mais informações é só acessar www.oba.org.br.

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