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Brasil faz proposta para negociações de paz na Ucrânia — CMIO

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Os países devem formar um grupo dedicado a intermediar as negociações entre Moscou e Kiev, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O mundo deve formar um clube de países focados em alcançar um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia, disse o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira. Ele acrescentou que, ao contrário de muitas nações ocidentais, o Brasil não ofereceria armas a Kiev.

“É preciso constituir um grupo com força suficiente para ser respeitado em uma mesa de negociação, e sentar com os dois lados”, afirmou o presidente, mais conhecido apenas como Lula. Ele falava em Brasília, capital do país, após se encontrar com o chanceler alemão Olaf Scholz.

Lula mencionou o G20, clube informal das maiores economias do mundo que passou a se reunir regularmente após o início da crise financeira de 2008.

“Queremos propor [a type of] um G20 para pôr fim ao conflito Rússia-Ucrânia”.

“O Brasil vai se esforçar”, Lula declarou, acrescentando que discutiu o assunto com Scholz e com o presidente francês Emmanuel Macron. Ele afirmou que também falaria sobre o assunto com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente chinês, Xi Jinping, e outros líderes mundiais.

Ao mesmo tempo, o presidente brasileiro destacou que seu país não enviará armas para a Ucrânia.

O Brasil não tem interesse em repassar munição para ser usada na guerra entre Ucrânia e Rússia. O Brasil é um país de paz. Neste momento, precisamos encontrar quem quer a paz, palavra que até agora foi muito pouco usada.

Na semana passada, a Alemanha, juntamente com os EUA e vários outros membros da OTAN, prometeu fornecer blindagem pesada a Kiev pela primeira vez. O Kremlin sustentou que as entregas apenas aumentarão ainda mais o conflito e que os tanques ocidentais “queimar” no campo de batalha.

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Brasil se recusa a vender munição de tanque para a Ucrânia – mídia

O Brasil também decidiu não impor sanções à Rússia depois que Moscou lançou sua operação militar na Ucrânia em fevereiro passado. O antecessor de Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro, disse na época que as restrições impostas à Rússia pelos EUA e UE “não funcionou.”

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Verificado por RJ983

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