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País tem 12,8 milhões de desempregados, mostra Pnad Contínua

A taxa de desemprego no Brasil subiu de 11,2% para 12,6% no trimestre encerrado em abril, frente ao período anterior. Com isso, chegou a 12,8 milhões o número de desempregados, o que significa que existem 898 mil brasileiros a mais à procura de trabalho no país.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (28) pelo IBGE. O levantamento revela reflexos da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho.

A parcela da população ocupada chegou a 51,6%, o menor patamar desde o início da série, em 2012. A queda de 5,2% em relação ao trimestre encerrado em janeiro representa uma perda de quase 5 milhões de postos de trabalho.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que os efeitos foram sentidos tanto entre os informais quanto entre trabalhadores com carteira assinada.

Sonora: “Nessa divulgação, nós ressaltamos a queda acentuada da população ocupada que foi cerca de 4,9 milhões de pessoas a menos ocupadas. Ou seja, trabalhando. Essa é a maior queda da série. E essa queda foi generalizada em termos de atividade econômica. E também foi observada entre trabalhadores que trabalham por conta própria.”

Segundo a analista, dos 4,9 milhões de pessoas que perderam a ocupação, 1,2 milhão trabalhavam no comércio, 885 mil na construção e 727 mil em serviços domésticos.

Com a queda recorde da população ocupada, a massa de rendimento real também teve a maior retração da série histórica, como destaca Adriana Beringuy.

Sonora: “A Pnad Contínua de abril mostra os dados do trimestre móvel que compreendem os meses de fevereiro, março e abril. Em termos do empregado com carteira no setor privado, tivemos uma queda de 1,5 milhão a menos de pessoas nessa condição. Com essa queda acentuada da população ocupada, um dos efeitos importantes que nós ressaltamos é a queda de R$ 7,3 bilhões na massa de rendimentos. Uma vez que, com menos pessoas ocupadas, menos pessoas trabalhando, a massa de rendimento circulante na economia também sofre queda acentuada.”

Por outro lado, o rendimento médio real do trabalhador foi estimado em R$ 2.425, um aumento de 2% ante o trimestre encerrado em janeiro e 2,5% relação a igual período de 2019.

A população subutilizada, isto é, aquela que poderia está desempregada ou trabalhar mais horas, chegou a 28,7 milhões, número também recorde para a série histórica.

Já a população desalentada, ou seja, aquela parcela que desistiu de procurar emprego, chegou a 5 milhões, mais um recorde, crescendo 7% em relação ao trimestre anterior e se mantendo estável em relação a abril de 2019.

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