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PIB cresce 1,2% no primeiro trimestre de 2021

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre de 2020. Com esse terceiro avanço consecutivo, o PIB voltou ao patamar anterior a pandemia de covid-19, recuperando as perdas acumuladas de janeiro a junho do ano passado.
Na comparação com o início de 2020, o crescimento ficou em 1%. Já no acumulado dos últimos quatro trimestres, o resultado ainda é negativo em 3,8%, por causa dessas quedas acentuadas registradas no ano passado.
Em valores correntes, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país chegou a R$ 2,048 trilhões. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ressalva, no entanto, que esse patamar ainda está 3,1% abaixo do ponto mais alto da economia brasileira, registrado no início de 2014.
De acordo com a coordenadora de Contas Nacionais do Instituto, Rebeca Palis, o resultado positivo veio de todos os setores da economia. A agropecuária apresentou o maior avanço, de 5,7%, mas a indústria também teve alta de 0,7% e nos serviços, que contribuem com 73% do PIB, a elevação foi de 0,4%.
Pelo lado da demanda, a formação de bruta de capital físico, que congrega os investimentos feitos pelas empresas para melhorar sua produção, cresceu tanto com relação ao trimestre anterior, 4,6%, quanto na comparação com o ano passado, 17%.
Dois grandes responsáveis por isso, de acordo com o IBGE, foram o aumento no desenvolvimento de softwares e os impactos do Repetro, regime fiscal que permite ao setor de petróleo e gás adquirir bens de capital sem pagar tributos federais.
Já os gastos públicos e das famílias caíram nas duas análises. O consumo do governo foi quase 5% menor no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020, e caiu 0,8 frente ao final do ano. Já o das famílias, que correspondeu a 60% do total do PIB, encolheu 1,7 na passagem entre os anos e 0,1 de um trimestre a outro.
A análise da balança comercial mostrou aumento de 3,7% nas exportações e de 11,6% nas importações de janeiro e março, em relação ao quarto trimestre de 2020. Entre os produtos que o Brasil tem adquirido de outros países, se destacam os farmoquímicos para a produção de vacinas contra a Covid-19. No movimento inverso, o destaque ficou com os produtos alimentícios e os veículo automotores.

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