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Pesquisa identifica 34 línguas indígenas faladas no Pará

Ex.Saúde, Presidente, Governo

Começou 2022 e, com ele, a Década Internacional das Línguas Indígenas, instituída pelas Nações Unidas. Apesar disso, o Brasil não tem um mapeamento das línguas indígenas faladas no nosso território. Mas no Pará, o segundo maior estado da região amazônica, uma pesquisa identificou 34 línguas indígenas faladas no estado. Realizado pela UFPA, Universidade Federal do Pará, o estudo faz parte do projeto “As línguas indígenas no Pará em 2021: fraturas do contemporâneo”. Além disso, busca elaborar um inventário sobre as línguas indígenas faladas, atualmente, em todo o estado.
Esta foi a primeira etapa da pesquisa, realizada durante sete meses de 2021. Encabeçado pelo Grupo de Estudos, Mediações, Discursos e Sociedades Amazônicas, da UFPA, o levantamento teve a colaboração de acadêmicos das Universidades Federais Rural da Amazônia e do Oeste do Pará. A ideia do projeto, era construir um mapa interativo e um documentário, tratando da localização de cada terra indígena e com informações sobre o número de falantes de cada língua, o tronco linguístico a que as línguas pertencem, e sobre as origens genéticas indefinidas de algumas delas.
A professora Ivânia Neves, da UFPA, que coordenou o estudo, conta que esse mapeamento surgiu diante da falta de informações sobre quantas línguas são faladas no estado do Pará. Ela relata que o material foi coletado pelos próprios estudantes indígenas das universidades.
A professora Ivânia Neves ainda destaca que os povos indígenas, atualmente, entendem a importância política de falarem suas línguas, como forma de resistir à história de perseguição, e tentativa de apagamento cultural dessas pessoas.
O projeto foi aprovado pela Secretaria de Cultura do Pará, por meio da Lei Aldir Blanc, no edital de cultura imaterial. Segundo a Universidade Federal do Oeste do Pará, uma das participantes do estudo, pelo menos 65 povos indígenas vivem no estado, incluindo os povos isolados. Os dados são de 2020. Nesta primeira fase da pesquisa, foram registradas 34 línguas indígenas no estado. Esse número não leva em conta as línguas utilizadas pelos povos que vivem isolados no Pará.
Das 34 registradas, 18 são de origem Tupi, quatro são línguas Macro-Jê, nove da família Karib, uma da Karajá, uma da família Arual, e uma língua Warao. Outras treze são dos povos isolados.
Como resultado desta etapa do projeto, os pesquisadores envolvidos construíram um mapa interativo com cada língua e localização, no estado. O produto pode ser acessado, na internet, em gedaiamazonia.com.br.  Lá é possível clicar no nome de cada língua indígena e conhecer um pouco sobre cada território onde é falada.
Edição: Bianca Paiva / Guilherme Strozi

Uma menina de 6 anos foi atingida por um tiro, na quinta-feira (6), durante ação policial na comunidade da Torre, no bairro Inconfidência. 

As novas regras valem para 2,6 milhões de contratos ativos do Fies, abertos até 2017, com saldo devedor de R$ 82,6 bilhões.

O Nova Iguaçu venceu o Criciúma  por 1 a 0. O Petrolina bateu o Botafogo também por 1 a 0, São Carlos e América Mineiro ficaram no 0 a 0, o Castanhal perdeu para o Grêmio por 2 a 0, a Ferroviária bateu o Operário do Paraná por 2 a 0 e o Santos venceu o Rondoniense por 3 a 0.

Realizado pela UFPA, Universidade Federal do Pará, o estudo faz parte do projeto “As línguas indígenas no Pará em 2021: fraturas do contemporâneo”. Além disso, busca elaborar um inventário sobre as línguas indígenas faladas, atualmente, em todo o estado.

Até dezembro, será possível acompanhar outras chuvas de meteoros, como conta o astrônomo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Thiago Signorini Gonçalves.

Problemas são referentes a um recurso no valor de R$ 90 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e envolvem quatro ações da instituição. Universidade de Brasília afirma estar tomando as providências para atender as recomendações do órgão.
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Conteúdo inicialmente produzido por EBC.

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