Os acidentes de consumo acontecem com frequência no manuseio de produtos. Quedas de escadas de alumínio, que não têm sistema de segurança, cortes provocados por latas de conserva e arranhões, gerados por estruturas pontiagudas em carrinhos de bebê, são algumas das ocorrências que o Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia caracteriza como acidentes de consumo.
Qualquer produto pode causar um desses acidentes e relatá-los é muito importante para a adoção de medidas que garantam mais segurança aos consumidores.
Esta é a proposta do Sinmac-Sistema Inmetro de Relatos de Acidentes de Consumo, criado em 2013, mas que nem sempre é acionado. O sistema funciona como um banco de dados, fornecendo relatórios e estatísticas, reunindo informações como tipo de produto com mais relatos de incidentes e os impactos destes eventos na produtividade do Brasil.
Para o coordenador executivo e de gestão do inmetro, Paulo Coscarelli, além dos riscos para a vida dos consumidores, esses acidentes custam caro a vários setores da vida do país.
O Sistema Inmetro de Relatos de Acidentes de Consumo recebe, em média, 300 relatos de acidentes por ano, com destaque para eletrodomésticos, produtos infantis, utensílios domésticos, mobiliário e aparelhos eletrônicos.
Este ano, porém, a participação dos consumidores está aquém da série histórica, com pouco mais de 130 ocorrências até o início de novembro.
De acordo com Coscarelli, o estabelecimento de ações pelo Inmetro não está vinculado à quantidade de denúncias.
Para registrar um acidente de consumo, o consumidor pode recorrer ao telefone 0800 285 1818 de segunda à sexta, das 9h até às 17h. Outra possibilidade é entrar no site www.inmetro.gov.br/consumidor/formulario_acidente.as
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