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Instituições Federais do RJ planejam retomada das aulas entre julho e setembro

Universidades, institutos de ensino e colégios federais no Rio de Janeiro começam a planejar o retorno às atividades presenciais  no cenário de pós-controle da pandemia da Covid-19.

O Grupo de Trabalho Pós-Pandemia da Universidade Federal do Rio de Janeiro apresentou um estudo que planeja a retomada das aulas de forma remota entre julho e setembro. Já foram retomadas atividades como colação de grau e defesas remotas. A preocupação  é com o acesso dos estudantes e professores às ferramentas digitais. Um levantamento indicou que 91% dos estudantes têm internet banda larga.

Para suprir a necessidade dos que não têm acesso à internet, a UFRJ lançou um edital para distribuir 13 mil kits de inclusão digital e pacote de dados, válido inicialmente por seis meses.

Já a  Universidade Federal Fluminense (UFF) admite que não há condições sanitárias de retorno presencial no curto e médio prazos. A UFF definiu o planejamento das atividades acadêmicas emergenciais para os concluintes da graduação e implantou o período letivo especial. Dessa forma, os prováveis formandos que quiserem podem cursar até quatro disciplinas a distância, com duração de dez semanas. As disciplinas com componentes práticos poderão ter a parte teórica adiantada, e os estágios obrigatórios terão o prazo de execução flexibilizado.

A Universidade Federal Fluminense (UFF) também  lançou dois editais para auxílio emergencial de inclusão digital e está capacitando os professores em tecnologias e modelos pedagógicos de ensino remoto.

A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), também analisa uma assistência estudantil para garantir a inclusão digital e as condições materiais a estudantes em vulnerabilidade socioeconômica. A recomendação de relatório é que as atividades administrativas e acadêmicas sejam realizadas preferencialmente de forma remota.

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro está discutindo com a comunidade acadêmica ações de curto prazo para os estudos continuados emergenciais. A proposta deve levar em consideração questões como a proposição de um período letivo excepcional, com a maioria das disciplinas ofertada de forma remota e prioridade para estudantes com previsão de concluir o curso no primeiro ou no segundo semestre de 2020.

O Centro Federal de Educação Tecnológica prorrogou até o dia 15 deste mês o período de suspensão das atividades presenciais. Três comissões analisam as ações e preparam diagnóstico para a situação. 

Já o Colégio Federal Pedro II, que atende desde a educação infantil ao ensino médio, técnico e cursos de pós-graduação, reiterou a impossibilidade de substituição das aulas presenciais não ministradas na educação infantil e na educação básica, em 2020, por aulas remotas. Uma  portaria publicada na semana passada  fala em garantir 800 horas de aulas presenciais quando houver condições sanitárias  e autoriza atividades acadêmicas não presenciais inclusivas a partir de setembro. O concurso de seleção de estudantes  para o ano de 2021 está suspenso e as discussões sobre o certame serão retomadas em novembro.

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