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Vídeo com críticas ao isolamento, no Rio, gera críticas e sai do ar

Às vésperas da possível volta às aulas no Rio de Janeiro, o sindicato dos estabelecimentos de ensino da cidade decidiu atacar as medidas de isolamento social contra o novo coronavírus, em um vídeo publicado nas redes sociais, no fim de semana. A repercussão foi tão negativa que o vídeo já não está mais nos perfis do Sinepe-Rio, mas ainda circula pelas redes e traz a seguinte mensagem.

O sinepe defende a voltas às aulas, que foi autorizada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, a partir da próxima segunda-feira, dia 3 de agosto, mas apenas para os níveis quatro, quinto, oitavo e nono do ensino fundamental e somente nas escolas particulares. Mas há um impasse entre governos, já que a Secretaria Estadual de Educação alega que cabe a ela decidir sobre a rede privada de ensino, e as aulas não devem voltar até que a cidade esteja em bandeira amarela, a mais branda na avaliação de risco para coronavírus.

O sindicato dos professores do municipio do Rio que já se posicionou contrário à reabertura recebeu com indignação o vídeo do Sinepe. O vice-diretor do Sinpro, Afonso Celso Teixeira, afirmou que os professores esperam que o sindicato patronal faça uma retratação.

E mesmo entre as escolas filiadas ao sindicato da rede particilar, a recepção não foi das melhores. Pelo menos três entre as mais tradicionais do Rio de Janeiro – o Colégio São Vicente de Paulo, as Escolas Sá Pereira e Edem – enviaram comunicados aos pais afirmando que discordam do conteúdo.

A mensagem do vídeo também contraria o posicionamento da Fundação Oswaldo Cruz, principal referência científica do país no combate de doenças infecciosas, como coronavírus. Em dois estudos divulgados na semana passada, a Fiocruz afirma que é precipitado o retorno às aulas sem o controle da pandemia, justamente porque representaria uma quebra significativa no isolamento social das crianças e adolescentes, que podem se tornar vetores do vírus, além de desenvolverem a Covid-19.

Até o fechamento desta reportagem, o Sinepe não se posicionou sobre os repúdios contra os vídeos divulgados no fim de semana.

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