Autoestima pode ser importante para enfrentar a pandemia
Mais do que nunca, saúde e bem-estar estão entre os principais desejos das populações mundo afora. Para lidar com as adversidades impostas pela pandemia de covid-19, os cuidados com o corpo e a mente têm sido fundamentais.
E o que dizer da autoestima, esse sentimento ligado à satisfação pessoal? Ora baixa, ora alta, a autoestima ajuda a identificar como cada um avalia as próprias emoções frente à maneira como consegue agir.
A psicóloga Juliana Gebrin explica que a autoestima é uma emoção fundada em alguns pilares como a autoconsciência, que é o mecanismo que permite a descoberta dos próprios limites. A especialista destaca o papel da autoafirmação e da autorresponsabilidade, que também estão na base da autoestima.
Atividades que tragam a sensação de dever cumprido ajudam a melhorar a autoestima, afirma a psicóloga Juliana Gebrin. Ações ligadas ao autocuidado também fazem parte da manutenção do bem-estar.
Instituições internacionais de saúde estão preocupadas com os impactos da pandemia na saúde mental e orientam os países a investirem em serviços psicossociais. A Opas, Organização Pan-Americana da Saúde, por exemplo, afirma que 60% da população das Américas está sofrendo de ansiedade ou depressão. E se essa realidade não for enfrentada, os efeitos da crise sanitária poderão durar mais tempo do que se imagina.
*Com produção de Renato Lima e sonoplastia de Messias Melo