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Witzel reconhece que houve falha mas não concorda com a repercussão do caso

O governador Wilson Witzel reconheceu que houve falha da Cedae, Companhia Estadual de Àguas e Esgotos, em relação ao monitoramento e saneamento da água distribuída à população do Rio de Janeiro.

No entanto, ele classificou como exagerada toda a repercussão que o episódio teve, já que desde o começo especialistas asseguraram que a água era própria para o consumo, mesmo turva, com cheiro forte e gosto de terra.

Witzel fez as declarações durante visita técnica à Estação de Tratamento de água de Guandu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Sobre o carvão ativado que começou ser utilizado no tratamento da água, nesta quinta-feira (23), o presidente da Cedae, Hélio Cabral, afirmou que estão sendo feitos testes que vão adequar a dosagem necessária para a Filtragem.

Hélio Cabral acompanhou o governador durante a visita à estação de tratamento. Witzel anunciou investimentos de R$700 milhões na modernização da unidade do Guandu até 2022. Deste valor, R$120 milhões serão aplicados na estação ainda neste ano.

Em relação à construção da nova unidade de tratamento de água, anunciada no ano passado, com investimentos estimados em R$1,5 bilhão, o governador reconheceu que o estado não tem condições de fazer o desembolso sozinho e deverá aguardar o leilão da Cedae, previsto para setembro.

A privatização da companhia faz parte do pacote de encargos assumidos pelo Rio de Janeiro no acordo de recuperação fiscal com o governo federal.

A crise no abastecimento de água a diversos bairros do Rio e parte da Baixada Fluminense surgiu no início do mês. A substância Geosmina, resultante da proliferação de algas, deixou a água com aspecto e qualidade duvidosos.

A previsão da Cedae é que a crise hídrica no estado esteja resolvida em uma semana.

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