As tentativas de chegar a um acordo foram interrompidas, pois alguns estados membros o chamaram de “muito generoso” para Moscou
Os líderes da UE falharam mais uma vez na sexta-feira em chegar a um acordo sobre o estabelecimento de um teto de preço para o petróleo russo enviado por via marítima, disseram fontes à Bloomberg.
O impasse persiste, pois os membros estão divididos sobre quão baixo deve ser o preço máximo para efetivamente cortar as receitas do petróleo de Moscou.
Várias nações, incluindo a Polônia e os Estados Bálticos, se opõem à proposta da Comissão Européia de estabelecer um limite de US$ 65 a US$ 70 por barril, alegando que é “muito generoso.” Enquanto a Polônia está propondo um limite de US$ 30, os estados membros com grandes indústrias de navegação, como Grécia e Malta, insistem que o teto não deve ser inferior a US$ 70.
Segundo fontes anônimas citadas pela agência, os diplomatas estão otimistas de que o acordo pode ser finalizado em breve. Bruxelas está sob pressão desde que as sanções da UE ao petróleo russo estão programadas para entrar em vigor em 5 de dezembro.
A possibilidade de uma revisão regular de preços foi sugerida como um possível compromisso.

Se aprovada, a medida seria implementada em conjunto com o Grupo dos Sete países e proibiria as empresas ocidentais de fornecer seguros, corretagem ou assistência financeira a navios que transportam petróleo russo, a menos que a carga seja comprada abaixo de um preço acordado. Espera-se que o teto permita que a produção russa permaneça nos níveis pré-sanções, evitando turbulências nos mercados globais de petróleo.
Os níveis em discussão foram criticados por alguns estrategistas, que dizem que a Rússia tem vendido seu petróleo com grandes descontos depois que os compradores europeus optaram por evitar as entregas do país atingido pelas sanções. Isso significa que o limite de preço potencial em um nível mais alto permitiria, de fato, negócios como sempre para Moscou.
A Rússia ameaçou parar de exportar petróleo para países que apoiam o preço máximo. Isso poderia elevar os preços globais do petróleo, já que o país é o segundo maior exportador mundial.
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