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Prefeitura do Rio divulga regras para empresas prepararem reabertura

A prefeitura do Rio de Janeiro começa nesta semana a divulgar exigências sanitárias que cada setor regulado pelo município deve seguir quando tiver início a reabertura da economia. O prefeito Marcelo Crivella antecipou que as lojas de móveis e as concessionárias de veículos devem estar entre os primeiros setores a terem a atividade autorizada.
Apesar disso, Crivella ponderou que ainda não há data para o início da reabertura e enfatizou que a população deve manter os cuidados. “Queremos que mantenham a distancia, as máscaras e os procedimentos de higiene”.  
O prefeito concedeu uma entrevista coletiva à imprensa ao lado da secretária Municipal de Saúde, Beatriz Busch, e afirmou que restrições adicionais às que já foram decretadas não estão nos planos da cidade, que agora discute a reabertura com seu conselho científico.
“A expectativa, lentamente, gradualmente, é de irmos abrindo aos poucos. Não temos expectativa de fechar mais. Há um otimismo em nós todos. Há um alento, porque temos muitas altas”, disse Crivella, que considerou que a cidade “evitou o caos”. ” Nós, hoje, dominamos a pandemia, no sentido de que, com as ondas todas que nós prevíamos, não entramos no caos. Tínhamos uma preocupação enorme de que haveria explosão de casos na cidade e não teríamos como atendê-los”.
O prefeito afirmou que a fila de transferências e remoções na rede municipal para enfermarias e unidades de terapia intensiva (UTIs) chegou a ter 1,3 mil pessoas, e esse número caiu recentemente para menos de 200.
Nesta semana, a prefeitura deve atingir a totalidade da abertura de leitos no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla e no Hospital de Campanha do Riocentro, as duas unidades municipais de referência para covid-19. Os hospitais somarão 880 vagas de enfermaria e UTI, que são destinadas exclusivamente aos pacientes com coronavírus.
Segundo o painel de dados da prefeitura, a rede municipal do Rio tem 792 pacientes internados, sendo 206 em UTIs. A cidade já confirmou 21.775 casos da doença, e 17.911 pessoas se recuperaram.

O total de vítimas da doença na cidade chegou ontem a 2.775, e a prefeitura anunciou que passará a informar, a partir de hoje, o número diário de sepultamentos de vítimas confirmadas de covid-19. Segundo a secretária de saúde, Beatriz Busch, o número é importante para o planejamento do órgão e para a interpretação dos dados por parte da população.
Antes da mudança, a prefeitura divulgava diariamente o número de novas mortes confirmadas por covid-19, o que se dava a partir dos resultados dos laboratórios. A secretária argumentou que esses exames, porém, levam dias para ficar prontos, e não refletem a realidade mais recente.
“Cada vez que um laboratório liberava 300 resultados, aparecia no nosso painel que, nas últimas 24 horas, morreram 300 pessoas de covid-19. E, na verdade, esses resultados não foram colhidos hoje e essas pessoas não morreram hoje”.
Apesar de considerar que o dado será mais fidedigno, Beatriz Busch ponderou que o número de sepultamentos não terá a totalidade das mortes daquele dia, já que contabilizará apenas as que tiveram a ação do coronavírus confirmada. Esses números serão atualizados conforme as mortes suspeitas de covid-19 forem confirmadas por exames laboratoriais.
“A preocupação da prefeitura é que a cidade saiba quem está morrendo diariamente de covid-19”.
A investigação da prefeitura sobre os sepultamentos também se deu porque chamou a atenção das autoridades municipais que, no mês de abril, houve cerca de 1,3 mil sepultamentos a mais em relação à média mensal. Esses óbitos, segundo Beatriz Busch, não foram causados por covid-19 nem por síndrome respiratória aguda grave.
“Que causas são essas? Isso me permite pesquisar essas certidões e verificar se os nossos pacientes oncológicos, se os cardiopatas estão com déficit de atendimento e a gente precisa corrigir isso”. 
Outro anúncio da entrevista coletiva foi a realização de uma pesquisa amostral para detectar a presença da doença em comunidades da cidade. Pesquisadores realizarão exames, por amostragem, em favelas e bairros do subúrbio, para acompanhar mais de perto a circulação da doença e a curva de transmissão. De acordo com a secretária de saúde, a pesquisa terá uma margem de erro, semelhante a uma pesquisa de opinião.

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