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Em meio a escândalo, Câmara de Osasco aprova orçamento – Jornal Visão Oeste

Em meio ao maior escândalo político de sua história, a Câmara de Osasco aprovou, em sessão extraordinária repleta de suplentes, nesta terça-feira, 20, o orçamento do município para o ano que vem, previsto em R$ 2,39 bilhões.

Com os reflexos da crise econômica do país na arrecadação dos municípios, o valor é menor que o previsto para este ano, R$ 2,4 bilhões.

Com 14 dos 21 vereadores presos ou com prisão decretada, na Operação Caça Fantasmas, do Ministério Público estadual, para a Câmara ter quórum para votar a peça orçamentária, foram convocados às pressas 11 suplentes, muitos deles estreantes na Casa.

Dez foram empossados na quinta-feira, 15. Nelsinho (PT) tomou posse no lugar de João Góis (PT) momentos antes de votar o orçamento.

Com a aprovação do Orçamento, a Câmara entra em recesso até fevereiro.

A Operação Caça Fantasmas terá reflexos também na próxima Legislatura, que começa em 2017. Dos 14 parlamentares com prisão decretada acusados pelo Ministério Público de integrarem um suposto esquema de contratações de funcionários fantasmas, seis foram reeleitos.

Caso continuem presos, a Justiça vai definir se os suplentes assumem ou até se eles vão poder exercer o mandato mesmo detidos.

Prefeito eleito tem prisão decretada e escolhido para a Saúde está preso

André Sacco foi escolhido por Rogério Lins para ser secretário de Saúde / Foto: reprodução

As secretarias municipais com os maiores orçamentos previstos para 2017 são Educação (R$ 608,6 milhões) e Saúde (R$ 583,6 milhões).

As duas pastas já haviam tido os secretários anunciados pelo prefeito eleito, Rogério Lins (PTN-Podemos). Ana Paula Rossi foi escolhida para a Educação e André Sacco para a Saúde.

No entanto, com as prisões preventivas decretadas ao prefeito eleito, que está em viagem aos Estados Unidos e deve ser detido quando voltar ao Brasil, e ao futuro secretário de Saúde, a administração municipal osasquense a partir do próximo ano segue indefinida.

Se Rogério Lins estiver preso ou continuar fora do país, a vice eleita, Ana Maria Rossi (PR), deve assumir a prefeitura de Osasco.

Há, no entanto, a possibilidade de a Justiça autorizar que Rogério Lins tome posse mesmo que esteja preso.

Já André Sacco, secretário de Saúde escolhido por Lins, está preso desde o dia 6, na penitenciária de Tremembé, e no dia 19 teve pedido de liberdade provisória negado pela Justiça.

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