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Câmara debate escassez de oxigênio hospitalar em audiência pública

Boa parte dos estados brasileiros é motivo de preocupação devido à escassez na oferta de oxigênio hospitalar, durante a pandemia de coronavírus. Para debater o assunto e traçar formas de amenizar o problema em hospitais públicos e privados, a comissão externa de enfrentamento à covid-19 da Câmara dos Deputados realizou, nesta quinta-feira (25), uma audiência pública.
Representantes do Ministério da Saúde, da indústria hospitalar, do Ministério Público e secretários de Saúde conversaram, por videoconferência, a respeito do assunto. Pessoas estão morrendo, por falta de oxigênio para respirar. Segundo o assessor especial do Ministério da Saúde, Ridauto Fernandes, existe um enorme desafio em relação ao fornecimento de oxigênio em todo o setor da saúde. A situação é preocupante nas UPAs e nos pequenos hospitais.
O assessor lembrou que, recentemente, foram adquiridos mil cilindros de oxigênio para distribuição e, no exterior, 5 mil unidades dos chamados concentradores. Mesmo assim, disse ser insuficiente, porque a produção não dá conta das demandas.
Representando os secretários de Saúde estaduais e municipais, o médico e secretário do Tocantins, Edgar Tollini, explicou que o concentrador de oxigênio pode até ser dividido entre dois pacientes, mas que a falta de recipientes para envasar o gás hospitalar precisa de uma solução. E propôs o uso de cilindros de gás de cozinha de prédios residenciais, como forma de suprir a necessidade de salvar vidas.
Também participou da audiência pública a coordenadora do gabinete de acompanhamento da pandemia de covid-19, do Ministério Público Federal, Célia Delgado. Ela relatou que o desespero por conseguir oxigênio para os estados gera ações judiciais que obrigam o fornecimento de forma desigual, o que pode provocar mortes. Para isso, defendeu uma integração nacional para controlar e administrar os estoques de oxigênio e conter mais avanço de contaminações.
Já Newton de Oliveira, diretor de uma empresa brasileira de produtos hospitalares, destacou a dificuldade em atender à demanda do país. Acrescentou que não há mais veículos na frota para distribuir os produtos, chegando a realizar entregas noturnas, porque os hospitais passaram a consumir seis vezes mais oxigênio que antes.
O debate entre os participantes seguiram no sentido de que, para amenizar o problema no sistema de saúde, é importante também dar prioridade à vacinação e às orientações de isolamento social, higiene e uso de máscaras.

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