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Opas: transmissão da covid-19 no Brasil segue intensa

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne, disse hoje (18) que, apesar de as taxas de internação por covid-19 estarem abaixo de 80% em todos os estados brasileiros pela primeira vez desde novembro, a transmissão do vírus no país segue intensa e não é hora de complacência.
Dados da Opas revelam que, na última semana, 1,4 milhões de casos e quase 20 mil óbitos por covid-19 foram registrados nas Américas. Em coletiva de imprensa virtual, Carissa lembrou que as taxas de infecção e mortes pela doença estão subindo rapidamente na região do Caribe – na Jamaica, por exemplo, os casos aumentaram 49% e as mortes, 70%.
“As infecções por covid-19 estão crescendo na América do Norte, onde a vigilância de rotina confirmou que a variante Delta se tornou a cepa dominante”, disse, ao citar que, nos Estados Unidos, o número de casos aumentou em mais de um terço e, no Canadá, em mais de 50%. No México, mais de dois terços dos estados foram classificados como de alto risco ou risco crítico, com hospitais superlotados.
Cobertura vacinal
Durante a coletiva, o diretor assistente da Opas, Jarbas Barbosa, lembrou que estudos iniciais indicavam que 70% de cobertura vacinal poderia ser um índice considerado adequado para controlar a transmissão do vírus. “Agora, novos modelos falam em 80% ou 85%”, explicou, ao citar que, para isso, será necessário imunizar também adolescentes e crianças.
“O que acontece é que é uma doença nova, um vírus novo. Há novas variantes, então, tudo o que temos hoje são modelos”, lembrou. “Não temos, até agora, nenhum país que alcançou 80% de pessoas com as duas doses da vacina, portanto, não temos dados fortes para comprovar qual a proporção necessária. Sabemos que é preciso vacinar muito”, completou.
Reinfecção
Questionado sobre casos de reinfecção pelo vírus, Barbosa lembrou que já está bem estabelecido que é possível pegar covid-19 mais de uma vez, seja por meio da mesma variante ou de cepas diferentes que estejam circulando. “Sabemos que a proteção oferecida pela infecção natural é limitada. Portanto, é muito importante, mesmo para as pessoas que já tiveram a doença, que tomem a vacina”.
“Algumas pessoas compartilham informações falsas dizendo que quem teve a infecção natural apresenta uma proteção melhor que a da vacina. Isso não é verdade. Mesmo as pessoas que já tiveram a doença precisam se vacinar”, concluiu.

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