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“Se não tivessem gravado ia ficar por isso mesmo”, diz Weliton, homem negro agredido por PMs no DF

O jovem Weliton Luiz Maganha, 30 anos, agredido por policiais militares de Planaltina, na noite de segunda-feira (01), foi acompanhado do advogado Anderson Tiago Campos, nesta quarta-feira (03), ao IML, Instituto de Medicina Legal, para exame de corpo de delito.

O advogado de defesa de Welinton explica que vai pedir o auxílio da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do DF, para acompanhar o caso no âmbito administrativo, e que vai cobrar indenização pelos danos causados ao seu cliente.

A vítima relata como foi agredido, os momentos de agonia vividos e os apelos que fazia aos policiais.

Weliton mora com a esposa  e trabalha como vendedor de balas em ônibus. Ele relatou que foi ao supermercado para fazer compras, já que havia recebido a segunda parcela do auxílio-emergencial, valor repassado pelo Governo Federal em momento de pandemia da Covid-19.

A Corregedoria da Polícia Militar do Distro Federal apura o caso, envolvendo os dois militares lotados no 14º Batalhão da PM. A corporação informou, por meio de nota oficial, que o incidente não se tratou de racismo, mas de violência policial.

O episódio de violência causou comoção no Distrito Federal, em um momento em que há protestos contra o racismo em diversos países, após o afro-americano George Floyd ser asfixiado e morto por um policial branco em Minneapolis, Minnesota, nos Estados Unidos.

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