Weintraub espera que ações contra o Enem não prosperem; MPF pediu cancelamento de inscrições no Sisu
O Ministro da educação Abraham Weintraub espera que ações judiciais contra o Enem não sejam levadas a frente, porque nenhum estudante foi prejudicado.
Ele afirma que, ao perceber o erro, o ministério agiu com rapidez para fazer a correção das notas e também se adiantou para resolver problemas pontuais de alguns estudantes, que relataram dificuldades nas redes sociais.
O MEC foi notificado em pelo menos 10 ações judiciais nos últimos dias, incluindo decisões da Justiça Federal no Pará e em Goiás.
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação na Justiça Federal em Minas Gerais pedindo que seja determinada a suspensão das inscrições e a consequente alteração dos calendários de 2020 do Sisu, do Fies e do Programa Universidade para Todos – Prouni.
Caso sejam descumpridas as medidas, o MPF requer aplicação de multa diária no valor de 10 milhões de reais.
O pedido é para que a suspensão permaneça até que seja feita auditoria no resultado do Enem.
Quase 6 mil estudantes tiveram suas notas trocadas por falhas na correção do exame.
Mas os resultados foram atualizados na segunda-feira, antes da abertura do Sisu.
Já sobre o Sisu, Abraão Weintraub afirmou que a lentidão do sistema no primeiro foi uma falha pontual, provocada pelo elevado número de acessos nos horários de pico.
O ministro explicou que o MEC trocou a tecnologia do sistema e teve que migrar informações. Como o sistema é novo, travou três vezes ao longo do primeiro dia.
O ministro afirmou ainda que não há necessidade de nova prorrogação do prazo das inscrições para o Sisu, que já são mais de três milhões.