Um levantamento do governo do Rio Grande do Sul identificou o perfil dos imigrantes que chegam ao estado. O estudo levou em consideração três bancos de dados: o Cadastro Único; a Relação Anual de Informações Sociais (Rais); e o Sistema de Registro Nacional Migratório (Sismigra). O objetivo é usar essas informações para traçar políticas públicas voltadas para essa população.
A pesquisadora do Departamento de Economia e Estatística, Daiane Menezes, afirmou que a tendência dos últimos anos foi de aumento no fluxo migratório.
De acordo com Daiane Menezes, os dados indicam que a pandemia provavelmente não reduziu a entrada de imigrantes, mas dificultou o registro deles nos bancos de dados. Sem esse registro, os filhos dessas famílias não conseguiram ter acesso à escola.
A pesquisadora destacou que os imigrantes experimentam as mesmas dificuldades que a população brasileira. Ou seja, quanto mais escura a cor da pele, mais difícil ter acesso a boas vagas de emprego; e os homens têm remuneração melhor que a das mulheres.
* Com produção de Daniel Lima.
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