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Teich defende estratégias para evitar agravamento dos quadros clínicos

Em visita ao Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Nelson Teich, defendeu hoje (8) a adoção de estratégias para evitar o agravamento dos quadros clínicos nos pacientes diagnosticados com a covid-19. No início desta tarde, o ministro se encontrou com o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e visitou o Hospital de Campanha do Riocentro.
“A ideia é conhecer o lugar, ver o que está sendo feito, entender os recursos que hoje existem no Rio de Janeiro, nas três esferas, para fazer com que sejam mais estruturados, trabalhem juntos para otimizar e acelerar a capacidade que temos de tratar das pessoas”, disse Teich em comunicado após à visita.
O ministro frisou que era uma visita de trabalho, para ouvir estratégias para tentar diminuir a gravidade da doença na população como um todo. “Para que a gente consiga evitar que as pessoas precisem tanto de terapia intensiva, e isso vai diminuir a nossa necessidade de qualquer cuidado mais sofisticado, como respiradores”.
Após o encontro com o ministro, o prefeito do Rio de Janeiro também defendeu a ampliação de leitos de enfermaria para a internação de pacientes antes de seus quadros se agravarem a ponto de precisarem de UTIs e respiradores.
“Se investirmos em leitos de enfermaria e vigiarmos os pacientes para não agravar, se pudermos antecipar os diagnósticos, vamos salvar vidas”, disse. Teich ressaltou a importância dos tomógrafos para essa estratégia, já que os equipamentos podem diagnosticar estágios mais iniciais de pneumonia.
O prefeito enviará um ofício ao governo federal solicitando reforços de profissionais de saúde, e disse que os governos federal e estadual também precisam contribuir com a abertura de mais leitos na cidade, que atende pacientes da região metropolitana, especialmente da Baixada Fluminense.
Crivella contestou que o Rio de Janeiro tenha passado São Paulo no número de mortes em 24 horas. Ontem (7), o estado registrou 189 novos óbitos, sendo mais de 150 na capital. Segundo Crivella, a maior parte dessas mortes se deu dias antes, e os diagnósticos foram apenas confirmados ontem.
“O nosso número, hoje, lamentavelmente, é em torno de 40 óbitos”, disse Crivella, que classificou o patamar como “extremamente alto”.
Em relação às medidas de prevenção, o prefeito defendeu a adoção de mais interdições de locais de aglomeração, como os feitos nos centros comerciais de Campo Grande e Bangu, na zona oeste. O próximo bairro que deve receber um “lockdown parcial” é Santa Cruz, já que a estratégia é utilizar essa medida apenas em locais com grande número de denúncias de aglomeração e alta nos casos de internação e óbitos.
Após deixar o Riocentro, o ministro seguiu para reunião com o governador Wilson Witzel. Sua agenda ainda deve incluir uma visita ao Hospital de Campanha do Maracanã, do governo estadual.

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