Contra “freguês” de Pia, seleção feminina decide futuro na Olimpíada
A seleção feminina de futebol está a três jogos de uma inédita medalha de ouro olímpica. O primeiro dos três desafios finais nos Jogos de Tóquio é nesta sexta-feira (30), às 5h (horário de Brasília), diante do Canadá, no estádio de Miyagi, na cidade de Rifu, pelas quartas de final.
O adversário é o que mais vezes o Brasil enfrentou sob comando de Pia Sundhage. Em quatro jogos, são duas vitórias brasileiras e dois empates. O mais recente sem gols, no último amistoso antes da viagem ao Japão. O retrospecto também é positivo quando se leva em conta que nas duas ocasiões em que venceu a Olimpíada dirigindo os Estados Unidos, em 2008 e 2012, a técnica eliminou as canadenses.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (29), Pia lembrou que jogos com o Canadá são sempre apertados. Pediu atenção especial à experiente atacante Christine Sinclair, de 38 anos, dizendo que o Brasil não pode deixá-la gostar da partida. Mencionou, ainda, que as canadenses atuam de forma padronizada e que as brasileiras, especialmente no ataque, terão que superar este padrão. Por fim, destacou que está na hora de a seleção balançar as redes em cobranças de escanteio, uma das jogadas mais treinadas por ela.
O Brasil encerrou a primeira fase na segunda posição do Grupo F, com os mesmos sete pontos da líder Holanda, ficando atrás pelo saldo de gols. Na última terça-feira (27), as brasileiras superaram a Zâmbia por 1 a 0, gol de falta da meia Andressa Alves. Na ocasião, boa parte das titulares foi poupada e deve retornar diante do Canadá. A provável formação terá Bárbara; Bruna Benites, Érika, Rafaelle e Tamires; Formiga, Andressinha e Marta; Duda, Debinha e Bia Zaneratto.
