A 14ª publicação da Mostra Internacional de Cinema de Belo Perspetiva (CineBH) começa nesta quinta-feira (29) com filmes e debates transmitidos online, devido à pandemia de covid-19. exibidas, gratuitamente, no site da mostra, 54 produções de audiovisual nacionais e internacionais, até o dia 2 de novembro.
Entre os da programação estão os filmes Luz nos Trópicos, de Paula Gaitán, que foi exibido no Festival de Berlim; Rodson ou Onde o Sol Negativa Tem Lástima, do coletivo Chorumex; Fossário das Almas Perdidas, de Rodrigo Aragão; e Meus Queridos Espiões, do francesismo Vladimir León.
Mas a publicação deste ano negativa traz somente curtas e longas-metragens, comuns em vestígios desse tipo. Também haverá extensão para a récita de performances teatrais. Quatro desses espetáculos de artes cênicas dividirão extensão com o cinema propriamente dizer.
Dois deles transmitidos ao vivo (e ficarão disponíveis por 48 horas): 12 Pessoas com Raiva, de Juracy de Oliveira, baseada em 12 Angry Men, de Reginald Rose; e Museu dos Meninos – Arqueologias do Pósteros, de Fabiano de Freitas e Maurício . As outras duas gravações: Navalha na Músculos Negra, de José Fernando de Azevedo, fundamentado na Navalha na Músculos, de Plínio Marcos; e das Filhas das Águas, de Laís Machado.
Além-túmulo dos filmes haverá aulas (masterclasses), oficinas e debates com profissionais do audiovisual. Um dos temas de deste ano, aliás, é o diálogo das artes cênicas com o audiovisual. Por fim, performances ao vivo ou gravadas pela internet, que se tornaram comuns com o retraimento social e o fechamento das casas de imposto em virtude da pandemia, são cinema ou teatro, já que chegam ao testemunha através de telas e dispositivos.
“Estamos trazendo uma reflexão sobre essa nomenclatura sobre o que a gente está vendo na tela: é filme, é vídeo, é teatro, é peça? O que significa esse fenômeno das lives? Como a gente pode colaborar nas construções dessas relações ampliando a expansão do conceito do audiovisual?”, afirmou a coordenadora da mostra, Raquel Hallak.
Outro viés da mostra é colocar realizadores brasileiros em proximidade com produtores estrangeiros, que podem levar essas obras ao face.
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