Governo economizou R$ 1,5 bilhão com teletrabalho na pandemia
Thiago Bonfim é servidor público e está em teletrabalho. Ele conta que os gastos em casa diminuíram muito com o home office. Ele e a esposa estão trabalhando de casa desde o início da pandemia. Thiago conta que o orçamento da família ficou mais folgado.
E essa redução de custo não foi só na casa do Thiago não. O governo federal também economizou: um R$ 1,5 bilhão com trabalho remoto de servidores.
Esse número é resultado de um levantamento do Ministério da Economia que analisou a redução dos gastos entre os meses de março de 2020 e junho de 2021. Foram avaliados cinco itens: diárias; passagens e despesas com locomoção; serviços de energia elétrica; serviços de água e esgoto; além de cópias e reprodução de documentos.
O Ministério da Economia destacou que, mesmo durante a pandemia, os brasileiros não deixaram de ter acesso aos serviços públicos, justamente porque os servidores estavam trabalhando de casa. Atualmente, mais de três mil serviços já são totalmente digitais, ou seja, os cidadãos podem fazer tudo sem precisar sair.
Hoje em dia, mais de 32% dos funcionários ativos do Executivo Federal estão trabalhando de casa. Se o teletrabalho for implementado de fato, é possível que parte dessas pessoas continuem em home office depois da pandemia.
Ainda de acordo com o levantamento do ministério, essa experiência positiva com o trabalho remoto é um incentivo para a adesão à modalidade, que já está prevista no PG (Programa de Gestão do governo federal).
O programa foi criado em julho de 2020 para aumentar a produtividade e a qualidade dos serviços, reduzindo despesas de custeio como água, esgoto e energia elétrica.
Até o momento, nove órgãos completaram o processo de adesão ao teletrabalho proposto pelo PG, entre eles, os Ministérios da Economia e o da Cidadania e a Controladoria-Geral da União.
