Pesquisa aponta que borboletas são mais coloridas em áreas preservadas
Uma pesquisa feita na Floresta Amazônica constatou que borboletas são menos coloridas em áreas recentemente desmatadas, em comparação aos ambientes que não sofrem alterações humanas.O estudo foi realizado em parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, da Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Centro para a Ecologia e Conservação da Universidade de Exeter no Reino Unido.
De acordo com as constatações, a composição colorida das borboletas acompanha as características do habitat, isso porque as borboletas são organismos sensíveis a mudanças ambientais repentinas.
Os pesquisadores repararam também que, em locais recentemente desmatados, a cor das borboletas era parda ou acinzentada, comparada à tonalidade da floresta não desmatada, que apresentava uma riqueza em cores: tons azuis, brilhantes, transparentes, vermelhos e alaranjados nas asas.
O professor e pesquisador da Universidade Federal de Pelotas, Cristiano Agra, explica que o impacto do desmatamento nos ecossistemas é gigantesco. Os cientistas analisaram as cores nas asas de 60 espécies de borboletas encontradas em diferentes pontos da mata com impactos humanos distintos para a classificação.
