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Prefeitura de São Paulo desativa parte de hospital de campanha do Anhembi

Prefeitura de São Paulo diz que pico da epidemia já passou e fecha leitos de enfermaria em hospital de campanha. Em compensação, reforça hospitais públicos, mas mantém leitos de UTI em hospitais particulares.
A prefeitura de São Paulo vai desativar uma ala do hospital de campanha do Anhembi, na zona norte da cidade. O hospital contava com 1,8 mil leitos e, a partir de primeiro de agosto, vai passar a atender 310 pacientes com Covid-19.
O hospital foi inaugurado em abril, mas nunca chegou a ter sua lotação máxima. Mais da metade dos leitos, 929, eram chamados leitos de contingência e não chegaram a ter pacientes.
Com o fechamento de 561 do total de leitos ativos, o custo de manutenção da estrutura cai de R$ 28 milhões para R$ 9 milhões.
A ala que vai ser fechada é administrada pela organização social Iabas. A mesma que está passando por perícia por contratos com o governo do Rio de Janeiro para gestão de hospitais de campanha no estado. O contrato da organização social com a prefeitura termina no dia 31 de julho e não vai ser renovado. A ala remanescente no hospital é administrada pela organização social SPDM.
Já os hospitais municipais da Brasilândia, na zona norte, e o Hospital Sorocabana, na zona oeste da cidade, vão ser reforçados. A partir de agosto, vão ser abertos 132 leitos de enfermaria no Hospital da Brasilândia e 60 no Sorocabana. O custo total dos novos leitos fica em R$ 7,5 milhões.
Há pouco mais de 15 dias a prefeitura fechou o hospital de campanha do Pacaembu. Os ajustes na estrutura montada para combater a pandemia vem num momento em que o prefeito Bruno Covas diz que o pico da epidemia na cidade já passou e que a ocupação dos leitos de UTI caiu.
A disponibilidade de leitos de UTI é um dos principais indicadores do plano de flexibilização da quarentena adotado no estado, o chamado Plano São Paulo.
Por isso, apesar de fechar leitos de enfermaria nos hospitais de campanha, a prefeitura segue pagando por leitos de UTI em hospitais particulares. Esses leitos ajudam na conta que permitiu a reabertura de grande parte do comércio na cidade. Bruno Covas comparou o gasto de quase R$ 10 milhões por mês com os gastos com o Corpo de Bombeiros.
A prefeitura tem reservados 190 leitos de UTI em 12 hospitais privados ao custo de R$ 2,1 mil a diária. Segundo a Secretaria de Saúde do município, esse valor só é pago se o leito estiver ocupado.
Nessa quarta-feira o índice de ocupação médio das UTIs era de 57%. Entre os leitos alugados na rede privada, 63%.

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