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Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em operação que investiga atos antidemocráticos

A Polícia Federal cumpriu, nesta terça-feira,  21 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, Santa Catarina e no Distrito Federal.

Nesta fase da operação, foram alvos o deputado federal do Rio de Janeiro pelo PSL, Daniel Silveira; o dono do canal Terça Livre, Allan dos Santos; o blogueiro Alberto Silva, dono do canal Giro de Notícias; e também o youtuber Ravox Brasil e a jornalista e militante Camila Abdo.

Pelo Twitter, o deputado Daniel Silveira confirmou que a polícia federal esteve no apartamento dele e disse que a cada dia estará mais firme no que chamou de guerra. Em outra postagem, ele disse que esteve na sede da PF, mas que optou por permanecer calado até que tenha acesso ao inquérito.

Allan dos Santos, que também é investigado no inquérito das Fake news, recebeu a Polícia Federal pela segunda vez. No Twitter, ele fez um apelo ao presidente Jair Bolsonaro para que a democracia seja restabelecida e se disse indignado por ver a esposa e os filhos passando por essa situação.

Tanto o blogueiro Alberto Silva quanto o youtuber Ravox Brasil confirmaram a abordagem da Polícia Federal e disseram estar sendo censurados. Eles relataram que tiveram computadores, celulares e equipamentos de gravação apreendidos.

Já camila Abdo gravou um vídeo onde conta que já prestou depoimento à Polícia Federal e que também teve dois telefones e computadores levados. No final da gravação, ela reiterou o apoio ao presidente Bolsonaro e disse que está junto com ele até o final.

Os criadores e organizadores do partido Aliança do Brasil, o empresário – Luís Felipe Belmonte e o publicitário Sérgio Lima – também teriam sido alvo desta investigação. A reportagem tentou entrar em contato com eles, mas não obteve retorno até o momento.

Esses mandados foram expedidos pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, em atendimento ao pedido da Procuradoria-Geral da República. O objetivo é apurar como são organizados e financiados os atos que atentam contra a democracia e pedem o fechamento do Supremo.

A mesma investigação resultou na prisão da militante Sara Winter e de outros cinco líderes do acampamento 300 do Brasil na manhã dessa segunda-feira (15).

Sara, que foi levada para a superintendência da Polícia Federal, entrou com pedido de habeas corpus horas depois de ter sido presa. Na solicitação, a defesa alegou que ela apenas tem usado o direito de liberdade de expressão.

O pedido agora está nas mãos da ministra Carmén Lúcia, que será relatora do processo no STF.

O inquérito inicial que deu origem a essa operação corre em segredo de Justiça. Ele foi aberto ainda em abril pelo procurador-geral da República, Augusto Aras e passou a investigar a participação também de deputados federais na mobilização de manifestações contra a democracia.

No último sábado (13), quando manifestantes lançaram fogos de artifício em direção ao prédio do STF, o presidente da Suprema Corte, Ministro Dias Toffolli, acionou órgãos de justiça e segurança para adotarem providências sobre as ameaças  ao STF.

Em nota, ele chegou a dizer que essa manifestação simboliza um ataque a todas as instituições democraticamente constituídas e afirmou que o STF jamais se sujeitará a algum tipo de ameaça, seja velada, indireta ou direta.

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