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Búzios proíbe festas e eventos privados com cobrança de ingressos

A prefeitura de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro, proibiu a realização de festas, shows e eventos privados na cidade, com a cobrança de ingressos. Em função do aumento do número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus em todo o estado, a prefeitura de Búzios publicou o Decreto Municipal 1.536, que mantém o estado de calamidade pública e proíbe a realização de eventos públicos e privados na cidade.
De acordo com informação da prefeitura de Búzios, estabelecimentos comerciais, incluindo academias, restaurantes, bares, supermercados, mercados, quiosques, quitandas e quiosques de praia podem abrir, mas devem operar com redução de 50% de sua capacidade máxima. Da mesma forma, igrejas e templos religiosos, escunas, catamarãs e táxis aquáticos, veículos de cooperativas municipais e veículos de transporte intermunicipal também deverão funcionar com a capacidade reduzida em 50%.
Hotéis, pousadas e demais meios de hospedagem podem trabalhar com 50% de sua capacidade máxima nos dias úteis e com 70% da capacidade aos sábados, domingos e feriados. 
Deverá ser disponibilizado álcool 70% para clientes em todos os estabelecimentos e mantido o distanciamento social. O uso de máscara é obrigatório em espaços públicos, incluindo as praias, que estão liberadas, e privados de acesso à população. A multa para quem descumprir a regra atinge R$ 700.
Turismo
O Convention Bureau de Búzios apoiou a decisão da prefeitura de proibir festas durante o período da alta temporada, tendo em vista que o intuito é receber os turistas com muita segurança, “seguindo todos os protocolos sanitários que preparamos nos últimos meses. Somos contra aglomerações que podem disseminar a covid-19 na nossa cidade. Mas somos a favor do turismo responsável, que vai garantir que as pessoas possam aproveitar as suas férias e que a cidade ganhe com a geração de empregos depois de tantos meses difíceis”.
O Convention Bureau de Búzios avaliou que o lockdown (bloqueio total) decretado na semana passada causou muitos prejuízos. “Cerca de 30% das reservas foram canceladas, os turistas ficaram assustados. Mas estamos trabalhando para reverter esses danos. Temos certeza que Búzios é uma das cidades mais seguras para quem deseja aproveitar o verão com segurança e consciência”, manifestou a entidade.
Comércio
A Associação Comercial e Empresarial de Búzios (Aceb) estima que deverá haver queda de, pelo menos, 30% no faturamento do comércio e restaurantes em função das medidas adotadas. O vice-presidente da entidade, Rodrigo Sobral, disse entender o contexto nacional e internacional, que vem cancelando eventos que possam causar aglomeração. “A Aceb lamenta e se solidariza com as empresas do segmento pelo impacto econômico, social e financeiro. Fizemos o possível para enquadrar o importante setor dentro dos protocolos vigentes; no entanto, o aumento dos casos, a preocupação do executivo e uma parte da opinião pública acabaram pressionando para o cancelamento, que está sendo uma tendência mundial.”
A Aceb está articulando uma campanha a ser lançada na próxima semana para sensibilizar os turistas e comerciantes a fazerem a sua parte no combate à covid-19.
Rede hoteleira
Levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) mostra que a ocupação no interior, que já estava em 81% no início de dezembro, caiu para 69,5%. A maior queda foi registrada em Búzios, que passou de 88,75% para 57%. Angra dos Reis, na Costa Verde, também sofreu redução na ocupação de 92,37% para 87%. Apesar disso, o município continua sendo o destino mais procurado.
A ABIH-RJ observou que, na contramão da queda, destinos que fogem do circuito praiano apresentam incremento na ocupação. Caso de Itatiaia, situado na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, que passou de 90% para 95% de hospedagens reservadas, e Vassouras, no centro-sul fluminense, que evoluiu de 75,5% para 77% em relação ao último levantamento. De acordo com a ABIH-RJ, a sondagem confirma tendência de busca por destinos mais tranquilos, com menos aglomerações.
Capital
O Sindicato dos Meios de Hospedagens do Município do Rio (Hotéis Rio) admitiu que o recrudescimento da covid-19 no Brasil e no mundo levou à diminuição da ocupação hoteleira também na capital, em relação aos números apurados no início de dezembro.
O índice de reservas caiu de 58% para 53%, com a maior retração observada em Copacabana, da ordem de 25 pontos percentuais nas duas últimas semanas, passando de 63% para 38%.
No sentido inverso, o Hotéis Rio verificou que a Barra da Tijuca teve incremento de 15 pontos percentuais nas reservas, subindo de 52% para 67%. A entidade prevê que a maior demanda, este ano, ficará concentrada no público nacional, em núcleos familiares, que buscam o modelo de festas privadas que já vem sendo praticado na Barra da Tijuca, nos últimos anos.

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