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Tocantins, Acre e Rondônia fazem operação para repatriar estudantes na Bolívia e no Paraguai

Tocantins, Acre e Rondônia fazem operação para trazer de volta estudantes brasileiros que cursam medicina na Bolívia e no Paraguai.
Por causa da pandemia da Covid-19 , países em quarentena, aulas suspensas e fronteiras fechadas, centenas de brasileiros  que se deslocam para países da América Latina para estudar medicina ficaram isolados.
Nesta sexta-feira, (1º) mais de 140 alunos de faculdades de medicina do Paraguai serão repatriados pelo governo tocantinense.
O secretário-chefe da Casa Civil do Tocantins, Coronel Silva Neto, deu detalhes da ação.

64 estudantes já estão no Tocantins, vindos de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, esta semana.  José Vitor Caetano é um deles. Apesar de considerar que bolivianos estão levando bem mais a sério as medidas de isolamento social, o estudante do sexto semestre de medicina afirmou que pesou o fato de ficar próximo à família.

Neste mês, 79 acreanos que cursam medicina nas cidades bolivianas de Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra voltaram ao seu estado de origem. O retorno contou com uma ação integrada. Os ônibus foram cedidos por universidade, o governo arcou com o combustível, manutenção mecânica e os motoristas. A Polícia Rodoviária Federal fez a escolta.
159 universitários também regressaram para Rôndonia. Alunos de faculdades bolivianas, eles enfrentaram 2.600 quilômetros em 30 horas de viagem, de Corumbá, Mato Grosso do Sul a Porto Velho.
Enquanto os riscos da pandemia persistem, o acreano Raylanderson Frota, acadêmico de medicina na bolívia, também voltou ao Brasil. Ele explica que o plano de aula segue pelo sistema de educação a distância, com aulas e avaliações online. A expectativa de Raylanderson agora é que o surto da Covid-19 seja superado para conseguir começar as disciplinas práticas e laboratoriais.

Bolívia e Paraguai estão com as fronteiras fechadas. Para que os estudantes possam sair é necessário atuação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil para obter a liberação juntos aos países.

*Com produção de Michelle Moreira

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