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Mortes no Alemão: Defensoria Pública pede investigação independente

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro vai pedir ao Ministério Público uma investigação independente sobre pelos menos dez mortes durante uma operação policial no Complexo de Favelas do Alemão, na zona norte da capital, nessa sexta-feira (15).

A operação foi realizada pelo BOPE, Batalhão de Operações Policiais Especiais, e pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos, e tinha o objetivo de localizar um paiol de armas, munições e drogas  na comunidade. A PM relata que os policiais foram recebidos por tiros de fuzis e granadas, no complexo de favelas. Foram apreendidos oito fuzis, 85 granadas e entorpecentes.

Segundo a Polícia Militar, os mortos eram suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas. Um deles foi reconhecido como chefe do tráfico de drogas nas comunidades Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, na zona sul do Rio, da mesma facção que domina o tráfico no Complexo do Alemão. Os feridos foram levados ao hospital, incluindo um policial militar atingido por estilhaços de granada.

Canais de informações  do complexo de favelas relataram o ocorrido nas redes sociais. O “Voz das Comunidades” postou vídeo em que corpos são vistos no chão e pessoas aglomeradas ao redor. O jornalista e ativista do Coletivo Papo Reto, Raull Santiago, também postou vídeo da aglomeração e afirmou que, em meio a uma pandemia, é impossível, na realidade da favela, cumprir medidas de prevenção com a ocorrência de uma chacina.

A Delegacia de Homicídios da capital instaurou inquérito para apurar cinco homicídios decorrentes da ação de agentes do estado durante a operação. A unidade vai apurar ainda as circunstâncias de outras sete mortes na região. A Secretaria de Estado de Policia Militar informou que os inquéritos já são de praxe acompanhados pelo Ministério Público Estadual.

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