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Celso de Mello vai assistir nesta segunda (18) vídeo que comprovaria acusações de Moro contra PR

O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello vai assistir, nesta segunda-feira (18), a um vídeo que faz parte do inquérito que investiga as declarações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro sobre uma possível interferência indevida do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

De acordo com Moro, as provas seriam as conversas durante uma reunião no dia 22 de abril, no Palácio do Planalto. Nela estavam cerca de 40 pessoas, incluindo Bolsonaro, ministros de Estado, outras autoridades federais e assessores.

Celso de Mello está trabalhando em casa, em São Paulo. Por motivo de segurança, o Supremo decidiu não transportar o HD com o vídeo até lá ou transferir o arquivo pela internet. Mas o ministro, que é relator do inquérito, também não precisará se deslocar até Brasília. O chefe de gabinete e um juiz auxiliar de Celso de Mello vão abrir o vídeo em um computador em Brasília e o ministro vai acompanhar simultaneamente a transmissão, direto da casa dele.
O inquérito é quase todo público. A única parte em sigilo é esse vídeo, porque pode conter informações estratégicas para o país. A expectativa era de que o relator decidisse sobre a retirada total ou parcial do sigilo ainda nessa sexta-feira (15), mas Celso de Mello achou importante ele mesmo ver a gravação. Inicialmente, o ministro analisaria apenas a transcrição dos diálogos e as considerações das partes envolvidas no inquérito.
A defesa do ex-ministro Sergio Moro pediu a divulgação na íntegra das duas horas de gravação. A Procuradoria-Geral da República defendeu o fim do sigilo apenas dos trechos que tenham relação direta com a investigação. E a Advocacia-Geral da União sugeriu a publicação de todas as falas da Jair Bolsonaro, que daria cerca de 20 minutos.
O inquérito foi aberto a pedido do procurador-geral Augusto Aras. Segundo ele, existem indícios dos crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra do presidente Bolsonaro.

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