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Retirada de civis de Mariupol continua hoje, garantem autoridades

A retirada de moradores de Mariupol e da fábrica Azovstal, onde centenas de civis permanecem cercados e encurralados, iniciada no sábado (30), vai continuar hoje, disseram as autoridades locais na plataforma Telegram.

De acordo com o município, foram acertados dois locais adicionais para retirar pessoas de Mariupol, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

“Há boas notícias. Com o apoio das Nações Unidas e da Cruz Vermelha, foram hoje acordados dois locais adicionais para colocar pessoas em um comboio que saia de Mariupol. São a aldeia de Mangush, na região de Donetsk, e Lunacharsky, perto de Berdiansk, a leste de Mariupol”, informaram as autoridades.

“Se tiver familiares ou conhecidos no local, tente fazer contato e fornecer-lhes informações sobre uma possível retirada”, alertaram.

A Ucrânia conseguiu nesse domingo, com a ajuda da ONU e da Cruz Vermelha, retirar de 80 a 100 refugiados civis de Azovstal em Mariupol, depois de várias operações fracassadas. Kiev descreveu a operaçãoi como a mais difícil desde que a guerra começou, há mais de dois meses.

No início da semana passada, o secretário-geral da organização, António Guterres, reuniu-se com o presidente russo, Vladimir Putin, de quem obteve “acordo de princípio” para envolver a ONU e o CICV na operação.

Guterres viajou depois para Kiev, a fim de acertar detalhes com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, e garantir que a ONU estava fazendo “tudo o que era possível” para conseguir a retirada dos civis da siderúrgica.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro, ofensiva militar na Ucrânia que já matou cerca de 3 mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,4 milhões para fora do país, de acordo com dados recentes das Nações Unidas.

A invasão russa foi condenada pela comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento à Ucrânia e o reforço de sanções econômicas e políticas a Moscou.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.


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