A Fundação Oswaldo Cruz retomou nesta terça-feira (25) a produção de vacinas contra a covid-19 que precisou ser interrompida há cinco dias. A razão foi a falta temporária de Ingrediente Farmacêutico Ativo, que é a base do imunizante.
Com a chegada de mais duas remessas de IFA, vindas da China, neste fim de semana, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos será capaz de produzir mais 12 milhões de doses, além das 50 milhões já produzidas. Dessas, cerca de 37 milhões já foram entregues ao Programa Nacional de Imunizações e o restante está passando pelo controle de qualidade para disponibilização nas próximas semanas.
Por causa das doses já produzidas, apesar da interrupção na produção, a Fiocruz ainda não prevê atrasos nas entregas, que têm sido feitas todas as sextas-feiras. A fundação é responsável pela produção da vacina de Oxford/Astrazeneca no Brasil e por enquanto tem feito isso a partir do IFA importado.
A previsão é de que 100 milhões de doses sejam finalizadas e entregues até o mês de julho. Já no segundo semestre do ano, a Fiocruz deve iniciar também a fabricação de IFA, o que vai permitir a produção de outras 110 milhões de vacinas 100% em solo nacional.
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