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Há 25 anos, nascia Dolly, o primeiro clone de mamífero da história

Há 25 anos nascia uma ovelha que revolucionou a ciência.  A ovelha 6LLS ou, simplesmente Dolly, era uma cópia idêntica de outra ovelha 6 anos mais velha. Um clone. O primeiro mamífero clonado teve os cromossomos  retirados das glândulas mamárias de uma ovelha original. O material genético foi inserido no óvulo ainda imaturo de uma segunda ovelha e preservado até se transformar em um embrião e ser implantando em uma terceira ovelha, responsável pela gestação.
O experimento foi conduzido pelos biólogos Keith Campbell e Ian Wilmut, na Escócia, e Dolly foi apresentada ao mundo em fevereiro de 1997, quando já tinha sete meses. E deu o que falar.
O médico geneticista e pediatra Salmo Raskin explica que a grande descoberta na verdade, foi comprovar que células adultas, já especializadas, como as células do pulmão, da pele ou do coração, poderiam ser reprogramadas e começar um novo ciclo com a mesma potência de uma célula embrionária capaz de se desenvolver até dar lugar a todas as outras células do corpo.
Depois disso, muitos outros animais, foram clonados. Ratos, vacas, porcos, cavalos… E ficou claro que seria possível clonar um ser humano. A possibilidade gerou debates e alimentou a imaginação: seria possível criar seres humanos que serviriam como uma espécie de backup para fornecer órgãos no caso de falhas do ser humano original? Pais que perderam um filho poderiam fazer uma cópia idêntica desse filho? Para Raskin as respostas a essas perguntas impuseram limites éticos às pesquisas de clonagem.
Em compensação, a clonagem abriu caminho para outras pesquisas científicas, algumas ainda em andamento, como a das células-tronco desenvolvidas a partir de células especializadas sem ser preciso recorrer a embriões. Ou estudos para criação de animais e plantas mais resistentes a doenças ou ainda a preservação de espécies de animais em extinção.
Quanto à ovelha Dolly, ela passou a sofrer de uma doença pulmonar progressiva, o que foi interpretado por alguns cientistas como um sinal de envelhecimento precoce e ela foi abatida em fevereiro de 2003, quando completou 6 anos. Animais da mesma espécie vivem em média 9 anos. Ainda hoje a definição da idade dos clones e a hipótese de que eles envelheçam mais rápido são perguntas que não foram respondidas pelos cientistas.

DA RN, EM SP, EG

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