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Na volta ao convívio fora de casa, pessoas relatam Síndrome da Cabana e temem qualquer interação

Após um longo período de quarentena dentro de casa por causa da pandemia da Covid-19, chega o momento em que muitos brasileiros precisam voltar às ruas. Isso porque, em várias cidades, as atividades econômicas estão sendo reabertas.

Mas algumas pessoas sentem-se tão inseguras em voltar a circular nas ruas e retomar o convívio social que sentimentos de angústia, receio e até pânico tomam conta delas. Esses indivíduos desenvolveram o que a psicologia chama de Síndrome da Cabana. É o caso de Maria José, que não sai mais de casa, nem para consertar eletrodomésticos que estragaram.

Sonora: “Não saio de casa para nada. Resolvo tudo por whatsapp…”

Esse distúrbio desenvolvido por Maria José e milhares de brasileiros ocorre quando a pessoa percebe que ficar em casa é mais vantajoso que sair. A psicóloga Juliana Gebrim explica o perfil dos portadores da síndrome.

Sonora: “Normalmente, são pessoas mais sensíveis que o normal que desenvolvem esse tipo de síndrome e ficam enclausuradas… Mas isso começa a ser patológico porque começa a influenciar nas atividade normais da rotina…”

Juliana acrescenta que o portador da Síndrome da Cabana e as pessoas que o cercam devem ter paciência e lutar aos poucos para que o medo vá diminuindo.

Sonora: “O ideal é elas voltarem devagarinho, a pessoa ter paciência consigo mesma. As pessoas em volta também…”

Apesar da Covid-19 ser uma doença nova, a Síndrome da Cabana não é. O distúrbio foi registrado pela primeira vez no norte dos Estados Unidos, quando trabalhadores ficavam confinados em suas cabanas, durante longos invernos.

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