Pesquisadores sugerem que a dengue 'ressurge' em ambientes ‘dedetizados’ com ainda maior intensidade a cada período de três anos.
Em todo o Brasil, 80% dos focos de dengue estão nas residências que, por descuido ou falta de informação, não combatem o problema. No caso de Presidente Altino, Osasco-SP, a projeção é de que até 60% dos casos são derivados de descuidos em calhas, vasos e telhados de residências.
A estratégia adotada pela Prefeitura de Osasco contou com amplo combate à falta de informação, atacando exatamente a maior faixa de incidência de focos: as residências. Por outro lado, em alguns bairros com características distintas, essa estratégia pode ter sofrido redução de eficácia, permitindo que neste ano (que possui previsão de surtos em todo o país) acontecesse em uma única zona.
Presidente Altino possui características que influenciaram o surgimento de focos do mosquito aedes aegypti pela proximidade com as linhas férreas, por ter ao redor amplos campos abertos e, principalmente, por ter galpões sem uso em diversas ruas do bairro.
Ainda dá tempo de contornar os problemas;
O Governo Federal, em parceria com os governos municipais, vai lançar nos próximos dias um plano com mais de 100 milhões de reais para a compra de larvicidas e pulverizadores. O mesmo erro que aconteceu em Osasco foi apontado em diversas prefeituras, gerando duras críticas do Ministério da Saúde que pressionou os governos municipais para agir em 'dupla ação de combate'.
Editorial em uma linha;
Certamente Osasco teve a orelha puxada pelo Ministério da Saúde.
