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Cai ocupação de leitos de UTI na cidade de São Paulo; estado tem 8.276 óbitos

Caiu a ocupação de leitos de UTI destinados para pacientes com coronavírus na cidade de São Paulo. O índice de ocupação de leitos de terapia intensiva que, por quase um mês ficou entre 85% e 92%, caiu para 63% nesta quarta-feira, segundo dados da prefeitura. Pelo segundo dia seguido, a taxa ficou abaixo de 70%.
O índice reflete a queda da demanda diária de entrada em UTIs tanto em hospitais públicos quanto privados. Enquanto nas duas primeiras semanas de maio o número de pacientes que precisava de terapia intensiva chegou a 56 por dia, nas duas últimas semanas esse número veio caindo, e agora está em cerca de 42 pacientes por dia. A demanda ainda é alta, mas a prefeitura já fala em uma tendência de queda nos casos graves de Covid-19 na cidade.
A taxa de ocupação de leitos de UTI é o indicador mais importante dos cinco que estão sendo usados pelo governo do estado para definir as etapas de flexibilização da quarentena nas cidades. Segundo esses critérios, a capital paulista está na segunda fase da quarentena, já com autorização para reabrir shopping centers, escritórios, concessionárias de veículos e imobiliárias.
Mas, até agora, nenhum setor foi autorizado a retomar as atividades. Para isso, eles vão ter os protocolos de saúde avaliados pela Vigilância Sanitária. Até agora, foram apresentados 54 protocolos. 22 deles são de áreas já autorizadas a funcionar.
A cidade de São Paulo segue em quarentena até o dia 15 de junho, mas associações de comerciantes como a Abrasce, a Associação Brasileira de Shopping Centers, já pressiona para que a reabertura aconteça antes do dia dos namorados, em 12 de junho. Segundo o prefeito Bruno Covas, assim que os protocolos forem aprovados, o comércio vai reabrir.
O Governo de São Paulo também apresentou um balanço apontando para uma melhora do controle do coronavírus em todo o estado. Entre os dias 26 de maio e 2 junho foram registradas melhoras em três dos cinco critérios usados para classificação das cinco fases de retomada.
A taxa de ocupação de leitos de UTI caiu de 73% para 72%, aumentou o número de leitos de UTI, passando de 11,8 para 13,3 leitos para cada 100 mil habitantes e as internações caíram três pontos percentuais.
Mas o número de casos aumentou 61% e o número de óbitos cresceu 23%. Segundo o governo do estado, a ampliação do diagnostico contribuiu para o aumento no número de casos, mas ele não conseguiu explicar porque aumentou o número de óbitos.
Essas boas notícias foram anunciadas um dia depois do estado bater um novo recorde no número de casos e de mortes.
Nessa quarta-feira o estado de São Paulo registrou 8.276 óbitos e o número de caso confirmados passou de 123 mil.

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