Responsável por manchas de óleo no NE em 2019 segue sem identificação
Deputados federais debateram nesta quinta-feira em audiência pública na Câmara, o andamento das investigações que apuram as responsabilidades pelo derramamento de óleo no Nordeste, ocorrido em 2019.
Prestes a completar dois anos, ainda não se descobriu o que causou um dos maiores desastres ambientais do país.
O vice-almirante Edgar Luiz Siqueira Barbosa, diretor de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil que atuou nas investigações administrativas, afirma que é importante investir num sistema de monitoramento da Amazônia Azul.
Para a coordenadora-geral de Emergências Ambientais do Ibama, Fernanda Cunha Pirillo, houve crime por omissão do poluidor.
Acompanhando de perto a situação, Marcelo Apel, do Conselho Pastoral dos Pescadores, relatou o drama das famílias, que viram a situação piorar com a Pandemia.
A CPI do Óleo, na Câmara dos Deputados, destinada a investigar as causas do derramamento, foi encerrada sem que fosse votado o requerimento que propunha a prorrogação do prazo de funcionamento.
