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Covid-19: Pazuello visita Paraná e discute medidas de auxílio

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, elogiou hoje (23) a condução das ações de combate à covid-19 pelo governo paranaense e creditou o aumento de casos no estado ao inverno no Sul do país.
O Paraná teve, desde o início da pandemia, 59.927 casos confirmados e 1.486 mortes em função da covid-19. A curva de contaminação vem crescendo, especialmente a partir do início de julho.
“É momento mais crítico para doenças respiratórias. O estado e os municípios do Paraná vêm tomando as medidas que podem tomar, mas a curva tende a crescer. Outra coisa é curva de óbitos. Esta última cabe a nós, como vamos dar resposta”, declarou Pazuello que esteve hoje no estado, dando sequência às viagens pelo Sul do país para discutir a situação da pandemia e o apoio do Executivo federal para enfrentamento da situação.
Perguntado sobre o apoio no fornecimento de medicamentos, demanda de vários estados diante nas dificuldades de abastecimento, Pazuello voltou a apresentar as medidas em curso pelo órgão diante da “instabilidade do mercado”. Foram adquiridos estoques excedentes juntamente a fabricantes, além de procedimentos de compra.
“Estamos comprando medicamentos no exterior com Opas [Organização Pan-Americana de Saúde], mas estamos em um imbróglio sobre preço, pois está mais alto que nossas tabelas. Compramos lote pelo Uruguai e fizemos distribuição ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde estava mais apertado. O que vai resolver o problema é licitação centralizada com participação de estados e capitais, onde o preço vai estar equalizado, já com logística de entrega”, destacou.
Pazuello disse ainda que o Ministério da Saúde está habilitando os leitos do estado. Habilitação é o procedimento pelo qual o Executivo passa a custear algumas despesas dessas estruturas, enquanto o governo estadual arca com outras (como recursos humanos e insumos).
“Vamos renovar os leitos que já estão habilitados e vamos habilitar todos aqueles que o Paraná está pedindo. Não é favor, é obrigação do ministério, temos recurso para isso”, disse.

Sobre notícias publicadas na imprensa segundo as quais técnicos teriam avisado que sem distanciamento social a pandemia duraria dois anos, Pazuello respondeu que cabe aos gestores estaduais e municipais a definição com relação a quarentena e que o Ministério da Saúde apoia as decisões locais.
Ele voltou a defender, assim como fez nas outras cidades que visitou esta semana, o novo protocolo do ministério segundo o qual pessoas com qualquer sintoma devem buscar atendimento médico.
“Se tivermos tratamento precoce, atendimento imediato de quem está com qualquer sintoma e médico fizer diagnóstico clínico e prescrever os medicamentos que ele achar que pode, a tendência é o paciente ficar bom, e não cair numa UTI e vir a óbito”.
Tanto o Ministério da Saúde quanto o Conselho Federal de Medicina definem como prerrogativa médica o ato de receitar remédios a pacientes com covid-19. Há, entretanto, divergências com relação ao tratamento, com o governo recomendando medicamentos como cloroquina e hidroxicloroquina e entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Infectologia, apontando falta de evidências científicas sobre a efetividade deste tratamento.

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