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São Paulo adia medidas mais restritivas, apesar da lotação em UTIs

Apesar de contar com a maior infraestrutura hospitalar do país, 82% dos leitos de UTI no estado de São Paulo estão ocupados. Esse nível é considerado crítico e algumas cidades já começam a admitir que entraram em colapso.
Em Ribeirão Pires, que fica na região metropolitana da capital paulista, o prefeito Clovis Volpi admitiu que a saúde da cidade está em colapso.
Em várias outras cidades, já não existem mais leitos disponíveis, como Embu das Artes, Poá e Taboão da Serra.
Em Taboão, 11 pessoas morreram à espera de um leito de UTI. A Secretaria-Geral do município alega que pediu ajuda do governo do estado para remover os pacientes. Já o secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, confirmou que o sistema está sobrecarregado, mas negou que os pacientes de Taboão ou outros pacientes que esperam por leitos de UTI estejam sem assistência.
O governador do estado, João Dória, chegou a anunciar a abertura de mais 338 novos leitos, sendo 167 de terapia intensiva. Mas, apesar da situação crítica, adiou o anúncio de medidas mais restritivas para combater a propagação do vírus, como a proibição dos jogos do campeonato paulista de futebol e da celebração de cultos religiosos.
Desde o dia 6, São Paulo foi rebaixada para a fase vermelha, a mais restritVociva de todas no Plano São Paulo, em que só os serviços essenciais podem funcionar. Na semana passada, o coordenador do Centro de Contingência para o Coronavírus, Paulo Menezes, chegou a anunciar que o centro estuda criar uma nova fase para o plano, com uma nova cor e medidas mais duras para garantir o isolamento social, mas isso ainda não aconteceu. Nesta quinta-feira (11), haverá uma nova coletiva de imprensa do governo do estado, e são esperados os anúncios de novas medidas.

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