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Retrospectiva: entenda o percurso das vacinas no Brasil

Ex.Saúde, Presidente, Governo

O ano começou com o estabelecimentos fechados, ruas vazias e altas diárias e consecutivas de casos da covid-19 em todo o Brasil, mas já havia esperança. Desde novembro de 2020, estavam em São Paulo as 120 mil primeiras doses da CoronaVac desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan era um dos quatro imunizantes testados no Brasil e aguardava a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Em 17 de janeiro, em uma reunião que durou cinco horas, a Anvisa autorizou o uso emergencial de dois imunizantes: a CoronaVac e a AstraZeneca Oxford, parceria entre o Instituto Sérum na Índia e a Fundação Oswaldo Cruz.

Uma enfermeira foi a primeira pessoa vacinada contra a covid no Brasil. Começou, então, a campanha de vacinação em todo o país. Butantan e Fiocruz ficaram responsáveis pela distribuição das vacinas para o Ministério da Saúde que, por sua vez, distribuiu as doses para os estados com o apoio do Ministério da Defesa aos municípios ficaram com a operação logística do processo de vacinação.

Idosos, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades foram definidos como grupos prioritários. Enquanto isso, a população passava a acompanhar atentamente o calendário. Os brasileiros passaram a contar com outras duas vacinas: a americana Pfizer (feita em parceria com a empresa alemã Biontech) e a vacina desenvolvida pela Jansen, da Johnson e Johnson. Essa última diferente das outras era de dose única.
A chegada dos dos carregamentos, vindos da China, com insumo farmacêutico ativo possibilitou ao Butantan e a Fiocruz a fabricação interna dos imunizantes e assim a vacinação ganhou impulso no Brasil, mas a campanha nacional de imunização também enfrentou desafios atrasos no recebimento de lotes com IFA levaram a paralisação da produção pelo Butantan e Fiocruz comprometendo o cronograma de distribuição de doses. Ainda assim o país passou a registrar uma alta crescente no número de vacinados. Em julho o Brasil bateu o recorde de aplicação de vacina com mais de três milhões de doses em um único dia.

O avanço da imunização permitiu retorno gradual às aulas presenciais e a reabertura das atividades econômicas. como o setor de turismo, um dos mais afetados pela pandemia. Eventos testes como festas e jogos de futebol comprovaram a eficácia da vacinação, uso de máscaras em locais abertos deixou de ser obrigatório em algumas cidades Em setembro, o Ministério da Saúde recomendou a terceira dose para idosos e pessoas com imunidade comprometida. Em novembro o esquema vacinal de reforço foi liberado para toda a população adulta.

Em 17 de novembro, o Brasil passou os Estados Unidos no índice da vacinação completa contra a covid. Mais de 127 milhões de brasileiros já haviam recebido as duas doses de proteção e o resultado desses esforços refletiu na queda cada vez mais acentuada no número de contágios, internações e mortes pela doença.
Edição: Raquel Mariano (Rádio Nacional) e Luiz Claudio Ferreira (web)

O país não observou um aumento significativo nas mortes decorrentes da nova variante ômicron, apesar de muitos países estarem vivenciando recordes de infecções.

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Diversos locais do país já proibiram a venda de fogos de artifício que produzem barulho, como o estado de São Paulo, a capital pernambucana Recife, e a cidade mineira de Juiz de Fora. 

A Anfavea estima que cerca de 120 mil veículos deixaram de ser fabricados no Brasil no primeiro semestre por causa da falta de componentes.

Desde novembro de 2020, estavam em São Paulo as 120 mil primeiras doses da CoronaVac

Os testes começam no ano que vem e a expectativa é de que o produto esteja no mercado em 2024.
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Conteúdo inicialmente produzido por EBC.

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