O Ministério da Saúde lançou nessa quarta-feira (4) a Rede de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Sistema Único de Saúde, ou apenas Rede Vigiar-SUS.
A ação foi criada após a covid-19 para fortalecer e modernizar a área de vigilância e resposta em saúde. O objetivo é que o Brasil disponha de estratégias de segurança nacional para as ameaças de saúde pública, como é o caso de uma pandemia.
Uma das principais ações do programa vai ser a ampliação e fortalecimento dos Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs). Esses centros foram criados em 2005 e estão espalhados por todo o país.
A diretora do Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública no Ministério da Saúde, Daniela Buosi, disse que a expectativa é aumentar o número de Cievs no Brasil, além dos atuais 55 para 129 unidades.
“A Rede Vigiar-SUS oportunizou que a gente pudesse equipar todos esses Cievs com toda a tecnologia de ponta, fazendo toda a capacitação também para que eles possam atuar em campo. Então, além de detectar, rapidamente mandar as equipes, fazer uma investigação de campo para entender se eu tenho um problema naquele território ou não. E se tenho, o que eu devo fazer”, declarou.
A Rede Vigiar-SUS também vai possibilitar a ampliação do número de Núcleos Hospitalares de Epidemiologia, responsáveis pela detecção de epidemias nos hospitais brasileiros. Além disso, mais de 1.800 profissionais de saúde vão ser capacitados nos municípios em epidemiologia aplicada.
A diretora Daniela Buosi explica que, no total, a Rede Vigiar-SUS vai atuar em oito eixos estratégicos.
“Então, ela é uma rede que tem vários braços e que procura cercar toda essa possibilidade de evitar, de prevenir que a gente tenha uma emergência, no caso de ocorrer uma emergência”, acrescentou.
Para que a Rede Vigiar-SUS entre em pleno funcionamento, ela deve contar com um investimento de cerca de R$ 1,5 bilhão, segundo o Ministério da Saúde.
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