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MP vai recorrer de decisão que não viu tortura em açoite de adolescente em supermercado de São Paulo

O promotor Paulo Rogério Bastos, do Ministério Público de São Paulo, vai apelar para a segunda instância da Justiça contra a decisão do juiz Carlos Alberto Oliveira, da 25ª Vara Criminal, que não reconheceu prática de tortura no caso do adolescente negro açoitado nos fundos de um supermercado em São Paulo.
O caso aconteceu em agosto deste ano. Dois seguranças do supermercado Ricoy, na Zona Sul de São Paulo, levaram o adolescente de 17 anos para uma sala fechada, e nu, com as mãos amarradas e uma mordaça na boca, passaram a chicotear o garoto repetidas vezes com fios elétricos trançados. A cena foi filmada pelos próprios seguranças e divulgada nas redes sociais.
Na sentença, o juiz argumenta que a violência não foi praticada por autoridades do Estado e não havia intenção de obter informações do garoto, e sim o objetivo de humilhar a vítima.
Os dois seguranças envolvidos na agressão, Valdir Bispo dos Santos, de 49 anos, e David de Oliveira Fernandes, de 37, foram condenados a 3 anos e 10 meses de prisão em regime fechado, mas pelos crimes de lesão corporal, cárcere privado e divulgação de cena de nudez.

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