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Anvisa aprova quarto medicamento para tratamento da Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quarta-feira, o quarto medicamento para tratamento da covid-19. É o Regkirona, também conhecido como regdanvimabe. Os diretores da agência reguladora destacaram que, assim como no caso das primeiras autorizações de vacinas, os benefícios do uso do medicamento são muito maiores que os riscos.
Por unanimidade, a diretoria colegiada aceitou o pedido apresentado em maio, pela empresa Celltrion Healthcare, para uso emergencial, temporário e experimental do remédio. O presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, destacou que o uso do medicamento será restrito.
O regdanvimabe é um anticorpo do tipo monoclonal, ou seja, produzido em laboratório, e que reproduz anticorpos que ajudam o corpo do paciente a combater a doença, mas não são capazes de prevenir a doença. Por isso, o remédio deve ser usado em quem já estiver diagnosticado com covid-19, com o objetivo de reduzir danos pulmonares e a presença do coronavírus no sangue.
A aplicação deve ser feita em adultos com quadros leves e moderados da doença, que não precisem de auxílio de oxigênio e que apresentem alto risco de desenvolver a forma mais grave da covid-19. O regdanvimabe não foi testado em gestantes, mas existe a possibilidade de ser passado para o feto. Como não se sabe os efeitos no bebê, ficará a cargo da equipe médica avaliar os prós e os contras.
A venda em farmácia do remédio é proibida. Os diretores da Anvisa destacaram que, apesar da autorização para uso de remédios em situações específicas, somente a vacinação pode levar ao fim da pandemia.
O presidente da Agência, Antônio Barra Torres, afirmou que a imunização é a única explicação para que hoje 16 estados estejam com ocupação de leitos de UTI abaixo de 50%. Barra Torres pediu que a população ajude a convencer amigos e parentes a se imunizar.
Antes do regdanvimabe, a Anvisa já havia registrado um medicamento e autorizado de forma emergencial duas associações de anticorpos produzidos em laboratórios. No dia 12 de março, concedeu o registro para o Rendesivir. No dia 20 de abril, a agência reguladora autorizou o uso emergencial combinado dos anticorpos casirivimabe e imdevimabe. E no dia 13 de maio, também autorizou de maneira emergencial a combinação dos anticorpos banlanivimabe e etesevimabe.

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