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Bolsonaro nomeia André Mendonça para Justiça e Ramagem para PF

O novo ministro da Justiça e Segurança Pública é André Mendonça, que até então ocupava o cargo de ministro da Advocacia-Geral da União do governo de Jair Bolsonaro. Ele assume a vaga deixada pelo ex-juiz Sérgio Moro, que pediu demissão na semana passada.

André Mendonça estava como Advogado Geral da União desde o início janeiro de 2019. Formado em 1993 pela Faculdade de Direito de Bauru, no interior paulista, Mendonça tem especialização em direito público pela Universidade de Brasília e fez mestrado e doutorado sobre a recuperação de ativos da corrupção na Universidade de Salamanca, na Espanha. Ele também cursou teologia na Faculdade Teológica Sul Americana, em Londrina e atua como pastor na Igreja Presbiteriana do Brasil, em Brasília.

Foi advogado da Petrobras Distribuidora até ingressar na carreira de advogado da União no ano 2000. Atuou ainda como assessor especial do ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União, de 2016 a 2018, durante a gestão do então presidente Michel Temer.

Para ocupar a AGU no lugar do André Mendonça, foi nomeado José Levi Mello do Amaral Júnior, que até então estava como Procurador-Geral da Fazenda Nacional, órgão ligado ao ministério da Economia.

Também foi nomeado nesta terça-feira (28) pelo presidente Bolsonaro o novo Diretor-Geral da Polícia Federal, Alexandre Ramagem Rodriguez, que entra no lugar de Maurício Valeixo, apontado como o pivô da demissão de Sérgio Moro. Ramagem vinha atuando como chefe da Abin, a Agência Brasileira de Inteligência, desde julho do ano passado. Formado em direito na PUC do Rio de Janeiro, Ramagem ingressou na polícia federal em 2005, atuando na Superintendência Regional de Roraima. Em 2007, foi nomeado delegado regional de combate ao crime organizado.

Em 2011, foi transferido para Brasília com a missão de criar e chefiar a Unidade de Repressão a Crimes contra Pessoa. Em 2013, assumiu a chefia de Recursos Humanos da corporação. Já em 2017, foi convidado para atuar na equipe da Lava Jato junto ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro. E em 2018 assumiu a coordenação de segurança do então candidato à presidência, Jair Bolsonaro.

No atual governo, foi nomeado Superintendente Regional da Polícia Federal no Ceará, mas depois assumiu o cargo de assessor especial do então Ministro da secretaria de governo, Alberto Santos Cruz. Isso antes de virar o chefe da Abin.

Alexandre Ramagem ainda atua como professor da Academia Nacional de Polícia ministrando aulas sobre a repressão a homicídios e grupos de extermínio; gestão de pessoas; além de planejamento e gestão de operações policiais.

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