A tecnologia é nova, mas os golpes podem ser antigos. Com o novo sistema de pagamentos PIX, as fraudes continuam acontecendo. E para mostrar os principais golpes com a ferramenta, o Banco Central realizou uma live nesta sexta-feira (30), explicando como o usuário pode se proteger.
Como em outros tipos de fraudes bancárias, o PIX também pode ser alvo de golpistas, como acontece com o cartão de crédito, internet banking e o velho cheque.
Victor Machado, gerente de risco de fraude do Itaú, que participou da live, reforça que a ferramenta em si é segura, mas mesmo assim o usuário deve estar sempre alerta.
Um dos golpes mais comuns é pelo popular mensageiro WhatsApp. Criminosos podem clonar contas e ter acesso ao aplicativo por outro aparelho, se passar pela pessoa e pedir transferência de dinheiro aos contatos.
Caio Fernandes, do Departamento de Tecnologia da Informação do Banco Central, explica que uma forma de proteger o código de ativação do WhatsApp é configurar o aplicativo para verificação da conta em duas etapas, com uma senha.
A própria senha utilizada nos aplicativos bancários deve ser protegida para evitar invasões. A dica de Alê Borba, analista de segurança do Google, é criar uma senha forte usando letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos.
Outra alerta de especialistas é para os golpes através de sites direcionados por mensagens de e-mail, SMS, WhatsApp e até propaganda. Produtos vendidos a preços muito abaixo do mercado também podem ser uma armadilha para golpes.
A recomendação para quem usa o PIX é ficar sempre alerta com as transações financeiras pela internet, aplicativos ou mesmo pelo telefone.
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