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Projeto social oferece gratuitamente micropigmentação aureolar

A frentista Adriana de Melo, de 51 anos, precisou retirar a mama direita para combater um câncer. Venceu essa batalha há um ano, mas ela conta que só conseguiu reencontrar sua auto estima após fazer uma micropigmentação, para reconstruir a aréola da mama.
“Sabe que aquilo é um detalhe que no corpo da mulher que falta, as pessoas falam, dê graças a Deus perdeu a mama, perdeu o bico, mas você tâ com saúde, tem uma prótese no lugar, mas não é a mesma coisa, pra uma mulher é uma mutilação, isso eu te afirmo, mas agora não, é uma nova etapa, é uma nova etapa com certeza, alto-estima mil por cento,” celebra a frentista.
Adriana fez o procedimento de graça, na cidade onde mora, Caxias do Sul, por meio de um projeto social chamado Embelezando Histórias, que já beneficiou mais de 500 mulheres desde 2018.
A micropigmentação aureolar segue os princípios básicos de tatuagens, mas a tinta é aplicada apenas na camada mais superficial da pele. Segundo a idealizadora do projeto, Andreia Ferreira, a técnica é tranquila e dura em torno de três horas: “porque normalmente quem passou pela mastectomia não tem sensibilidade na mama, então já não vai sentir dorzinha nenhuma. E além disso nós fazemos uso de anestésico tópico então mesmo que se por ventura tiver algum tipo de sensibilidade, ainda sim nós fazemos uso do anestésico que vai acabai inibindo essa dor. Então é um procedimento bem superficial e muito tranquilo de ser feito.”
O procedimento não tem contra indicações, mas presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Vilmar Marques de Oliveira, alerta que a micropigmentação só pode ser feita após seis meses da reconstrução mamária e em pacientes sem processo infeccioso.
“Como é um procedimento de superfície ambulatorial ela pode ser feita em qualquer paciente. A comorbidade que a paciente apresente, não vai contra indicar o ato, só se ela tiver um quadro infeccioso mamário que a gente contra indica, ao contrário ela pode fazer a micropigmentação sem problema algum,” detaca Vilmar.
O médico recomenda sempre procurar um profissional especializado no procedimento, principalmente em caso de pessoas alérgicas a pigmentos.
O projeto Embelezando Histórias atende mulheres de todo o país. Para se inscrever, é necessário preencher um formulário disponível no Instagram da @studioandreiaferreira e aguardar o contato. 
*Com supervisão de Sheily Noleto

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