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Crimes virtuais contra mulher mais que dobram entre 2017 e 2018

Os crimes virtuais estão se tornando cada vez mais comuns no Brasil. Entre 2017 e 2018, o número de denúncias de crimes cibernéticos mais do que dobrou. Saiu de 64 mil para 134 mil denúncias. São crimes como lavagem de dinheiro e golpes no sistema financeiro.

Mas, entre todos os crimes cibernéticos o que mais cresceu foi a violência contra a mulher. Um aumento de 1.600%, no mesmo período, passando de 961 casos para quase 17 mil.

O crime mais comum contra as mulheres é a divulgação de imagens íntimas, sem o consentimento da vítima, a chamada pornografia de vingança.

Os números são da ONG Safer Net e agora estão sendo discutidos por policiais federais e civis que participam da segunda Edição do Fórum Nacional de Inteligência Aplicada para o Combate à Criminalidade.

Para Tânia Prado, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal em São Paulo, os crimes cibernéticos crescem porque as pessoas acham que a internet é território livre e, com isso, a violência contra a mulher, na vida real, ganha novos formatos na rede de computadores.

No forum que acontece em são Paulo, os policiais têm acesso às tecnologias mais modernas para enfrentar esse tipo de crime. Mas para Tânia, além da tecnologia é preciso ter mais mulheres nas forças de segurança pública. Ela cita como exemplo o último concurso da Polícia Federal, em que menos de 13% dos delegados que tomaram posse eram mulheres.

O forum reúne cerca de mil participantes de todo o país, nesta terça-feira (26) e quarta-feira (27). Nesta quarta quem participa do encontro que acontece em São Paulo é o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

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