A inflação na porta de fábrica subiu 1% no mês de maio frente a abril, acumulando 17,58% este ano e 35,86% nos últimos 12 meses. No entanto, este foi o avanço menos expressivo do ano, bem abaixo da alta de 2,19% registrada em abril, na comparação com março. Este é o resultado do Índice de Preços ao Produtor, medido pelo IBGE e que calcula a variação dos produtos antes da adição dos impostos e fretes.
No mês passado, 16 das 24 atividades tiveram alta de preços. As maiores variações foram verificadas na metalurgia, que subiu 3,54%, nos produtos de metal com alta de 3,12%, e nos itens produzidos pela indústria farmacêutica que ficaram 2,41% mais caros. Já na outra ponta, a maior deflação foi registrada no segmento de outros equipamentos de transporte, que caiu 2,63%. Mas a maior influência para o índice geral veio dos alimentos, que subiram 1,48% em maio e responderam por 0,35 ponto percentual do resultado geral, de acordo com o gerente da pesquisa, Manoel Souza Neto.
Já na avaliação das variações acumuladas, se destacam os setores de metalurgia e derivados de petróleo e biocombustíveis, que alcançaram as maiores taxas de toda a série histórica.
Das grandes categorias econômicas, apenas os bens de capital, que congregam os investimentos feitos para melhorar a própria produção, tiveram deflação de 0,36% em maio. Já o avanço nos preços foi de 1,48% entre os itens de bens de consumo e de 0,88% na categoria dos bens intermediários.
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