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Pandemia dificulta diagnóstico precoce de cancro de pele, diz SBD

A pandemia de covid-19 no Brasil, que completa dez meses em dezembro, levou muitas pessoas a evitar os hospitais, a não ser em situações de urgência. Com isso, acendeu-se um alerta na Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A entidade verificou que a pandemia afastou pacientes de câncer de pele de consultórios e ambulatórios, comprometendo o diagnóstico da doença e, consequentemente, o tratamento precoce. Em 2019, foram 210.032 pedidos de biópsias para detecção do câncer de pele, entre janeiro e setembro. Em 2020, no mesmo período, foram 109.525, 48% a menos.
Com exceção de Sergipe, todos os estados do país registraram queda. Os dados foram apurados pela SBD a partir de informações disponíveis do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SUS).
Proporcionalmente, o Acre foi o situação com a maior redução nesse tipo de , com 64% a menos em relação ao mesmo período de 2019. Outros estados com queda significativa foram Roraima e Bahia (-63%), Alagoas (-58%), Maranhão e São Paulo (-57%), Piauí (-50%), Santa Catarina (-49%), Goiás (-48%) e Paraná (-46%).
Para o presidente da SDB, Sérgio Palma, esses números fazem pedaço do “triste legado” da pandemia. Ele lembra que, no iní da , os próprios serviços de saúde desestimularam a de pacientes sem proporção, para evitar a exposição desnecessária ao vírus. Mas, após esse primeiro momento, o cenário não mudou por iniciativa dos próprios pacientes.
“Depois, a população, por temor de contaminação pelo vírus, passou a evitar as consultas, mesmo com a retomada dos atendimentos. Os gestores não têm responsabilidade por esse cenário, mas recai sobre eles o de estratégias para resolver o questão.”
Houve queda expressiva na procura por esse recepção, entre 50% e 60%, em quase todas as faixas etárias. Pessoas com idade de 44 a 80 anos foram as que deixaram de fazer as avaliações dermatológicas na comparação entre períodos. Por retrato, entre adultos entre 50 e 54 anos, a redução foi de 51%. Em 2019, foram 17.017 atendimentos, já em 2020 foram 8.287.
A situação traz um questão suplementar, já que a tendência é que, nos próximos meses, ocorra um acúmulo de atendimentos na rede pública, com a de pessoas que deveriam ter ido em 2020, além de outras com de iniciar o tratamento precoce da doença.
“As consequências desse questão serão percebidas em médio e longo prazos. O paciente, ao retardar o seu diagnóstico e iní de tratamento, perde a de efetivamente reduzir os efeitos nefastos que um câncer de pele pode provocar e que, no teto, pode levar o paciente à túmulo. Temos que pensar em estratégias para reduzir essa vácuo”, disse a coordenadora do Repartição de Oncologia Cutânea da SBD, Jade Cury.

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